Recebi hoje os resultados da Feira Noroeste Paulista de Ovinos (Fenovi), que foi realizada até domingo, dia 12, em São José do Rio Preto (SP). Fiquei satisfeito ao saber que a feira foi um sucesso. De negócios em leilões a quantidade e qualidade de animais em pista de julgamento.
Somente em dois pregões, os negócios totalizaram mais de R$ 1,3 milhão com a venda das raças Dorper e White Dorper. No dia 10, o Leilão Selection Dorper comercializou 30 lotes e faturou R$ 610,3 mil. Já no dia 11, o Sempre Referência Dorper vendeu 31 lotes por R$ 723 mil.
Muito bom! Eu escrevo sobre o mercado de ovinos há mais de 30 anos. A carne ovina continua muito procurada por seu sabor e qualidade muito bem cotada. Meu velho conhecido Valdomiro Poliselli Júnior, responsável pela 14ª Exposição Nacional das Raças Dorper e White Dorper, que integrou a programação da Fenovi, disse que o evento realmente foi grandioso com número recorde de animais em pistas de julgamento e a presença de criadores de sete Estados brasileiro.
Aos números: 759 animais das raças Dorper, White Dorper, Suffolk, Poll Dorset, Ile de France e Santa Inês participaram de julgamentos, da exposição e comercialização. Eles pertencem a 52 fazendas de São Paulo, Paraná, Bahia, Alagoas, Pernambuco e Rio de Janeiro. Houve ainda negócios diretos nos pavilhões, e com genética, máquinas e equipamentos que arrecadaram mais R$ 1,2 milhão.
Muito bom, repito. Leiam agora o que disse Paulo Vianna, presidente da Associação Noroeste Paulista de Ovinocultores (Anpovinos), organizadora da Fenovi. “A feira superou todas as expectativas. Foram muitos contratos importantes fechados durante a exposição, que se firmou como uma vitrine de negócios. No pavilhão de ovinos, mais de 80% dos animais foram comercializados, além de muitas vendas na área de biotecnologia.”
E uma coisa é certa, diante dos resultados positivos: A Fenovi já tem sua segunda edição marcada para 2022.
Quero fazer uma reportagem e oferecer uma visão geral da ovinocultura brasileira, cuja expansão eu acompanhei nas últimas décadas.
Foto: Divulgação/Arnaldo Mussi
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