Todo dia é dia de Carne. Será? Quem dera fosse assim! E pra todos. Afinal, estamos trabalhando duro pra isso. De sol a sol, de domingo a domingo, esforços desmedidos são gerados para alcançarmos uma produção de qualidade, sustentável e em larga escala com a nobre missão de alimentarmos o mundo. Pesquisas, desenvolvimento, esforços e muita dedicação não faltam para garantirmos o alimento e colocarmos carne na mesa de cada cidadão. Afinal, carne na mesa é sinônimo de riqueza, de saúde, de qualidade de vida.
E, sem querer causar inveja nem nada, estamos indo bem. Muito bem! O agro brasileiro, o nosso agro é, de longe, um exemplo a ser seguido por muitos. Somos excelência global!
Somos o maior produtor de soja, o maior exportador de carne e alimentamos milhões de pessoas ao redor do mundo. O agro brasileiro é, sem sombra de duvidas, o exemplo e a força que nos sustenta nos momentos mais difíceis.
O mundo pode até parar, mas o agro não para nunca.
Então, por que criariam o “dia mundial sem carne”? Afinal, carne é saúde, é emprego, é qualidade de vida e renda para milhares de pessoas ligadas direta ou indiretamente a ele.
Só por curiosidade, esta data foi criada em 20 de março de 1985 nos Estados Unidos pela FARM (Farm Animal Rights Movement) e vem tomando um certo espaço a cada ano. A cada ano, mais pessoas aderem ao “dia sem carne”. Alguns por ideologia, mas, talvez, todos por falta de informação. Não que ela, a informação, não exista ou não esteja disponível. Mas podemos dizer que, é muito mais cômodo seguir a massa, o fluxo a se perder ou se achar em estudos, dados e fatos.
Os criadores e seguidores do 20/03 acreditam que haja um impacto negativo no organismo e no meio ambiente devido à ingestão de carne e sua produção, respectivamente. Isto mostra que, infelizmente, a desinformação sempre foi o maior mal da humanidade e, ao que tudo indica, ainda é. Em pleno 2021, cercados por tecnologias e com informações na palma das mãos, literalmente, muitos ainda preferem replicar mentiras, equívocos e abalar o setor pecuário sem pensar nas consequências que um “simples” gesto pode causar.
Pensando nisso e na polêmica do último final de semana, talvez, a palavra chave seja: Respeito. Ou melhor, a falta dele.
Respeito, empatia, igualdade. Use a palavra que melhor lhe convier. Afinal, cada um tem sua história, sua crença, seus ideais. E isto não faz ninguém superior a ninguém. O espaço de um termina quando começa o espaço do outro.
Cada um escolhe seu caminho e respeito cabe em todo lugar. Não há necessidade de se impor ou sugerir ritmos, hábitos e gostos em ninguém. Estes sempre serão espontâneos e inerentes de cada ser.
Criar datas para induzir ou impor filosofias para quem não as tem é uma tentativa fracassada, infeliz e desrespeitosa. O espaço é de todos e, neste caso, o espaço é todo do agro. E, mais do que nunca do nosso mundo agro brasileiro. Churrasco com cerveja, acompanhados ou não de vinagrete, mandioca, pão, salada e farofa. Carnívoros ou vegetarianos, dentro ou fora de nossas fronteiras, o agro e é uma potência de excelência.
Aos desinformados, não somos quem somos ou chegamos até aqui do nada ou por acaso. Estudamos, pesquisamos, desenvolvemos tecnologias e trabalhamos MUITO para garantir que, um dia, TODOS tenham a possibilidade de escolher #tododiacomcarne ou não.
Acompanhados por qual cerveja? Cada um que escolha a sua.
Prost!