Com toda clareza podemos traçar algumas previsões com base no cenário nacional, global e nas análises de especialistas em Geopolítica renomados como o professor Luiz Antônio P. Valle, do qual sou ouvinte assíduo.
Em 2023 acelerar-se-ão grandes mudanças no mundo, o Brasil já sinalizou de que lado pretende estar em meio a esse embate de forças, e já adianto, não é do lado que defende seus próprios interesses nacionais.
As agendas ambientais internacionais, movimento Woke e as políticas identitárias tão bem manipuladas pelos globalistas, ou “dominadores globais” como gosta de referir-se o professor Luiz Antônio, venceram por aqui e devem ter uma base sólida em nosso país, reserva territorial e mercadológica estratégica para os embates que se avizinham mundialmente.
Mas o que os cavalos tem a ver com isso?
Nossa cultura e mercado equestre ainda não estão prontos para essa agenda ideológica e deverão adaptar-se ou mirrar, investidas como as que tivemos contra a vaquejada alguns anos atrás deverão voltar com toda força, os esportes com gado, como Team Roping, rodeio, etc, e mesmo aqueles menos controversos mas que não estão regulamentados por federações internacionais plenamente de acordo com normas internacionais de conduta e bem estar animal deverão enquadrar-se.
Vale lembrar que o cenário político que “salvou” a vaquejada com um Projeto de Emenda Constitucional já não é mais garantido dado que a gestão legislativa hoje está na mão do judiciário, bastante alinhado com as agendas internacionais vencedoras em outubro.
Desse modo, creio que veremos também, assim como no Brasil, grandes mudanças e uma elitização cada vez maior no mercado de cavalos.
Abrimos mão de nossos costumes, identidade, cultura, interesses e vocações nacionais, e escolhemos embarcar, tal qual a Europa, no pacote completo de ideologias progressistas contemporâneas.
Alea Jacta Est, a sorte está lançada!
Por Luiz Alberto Patriota
Crédito da foto: Divulgação
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