A Pesquisa da Pecuária Municipal, divulgada no mês de setembro, pelo IBGE, revelou que o Grande oeste catarinense é responsável por 7% da produção de leite de todo o Brasil. Ao todo, são produzidos 2,4 bilhões de litros por ano, o que coloca a região na segunda colocação do ranking nacional, ficando atrás apenas do noroeste gaúcho (2,7 bilhões de litros).
A região se manteve na posição desde 2021, mesmo depois de dois anos de queda na produção leiteira (em 2021 e 2022). Em 2023 a região voltou a apresentar crescimento próximo à média nacional, de 2% – maior do que o aumento de vacas ordenhadas, inclusive.
De acordo com a Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (FACISC), essa retomada do crescimento é um reflexo da maior produtividade no setor: a produção de leite aumentou, inclusive, mais do que a quantidade de vacas ordenhadas.
“É um resultado muito positivo, principalmente porque a produção leiteira é um fundamental meio de geração de renda no Grande oeste catarinense, formado majoritariamente por pequenos agricultores. Se houver investimento em um pasto de maior resultado, teríamos uma produção ainda maior”, avalia o diretor de Agronegócio e Ferrovias da FACISC, Lenoir Broch.
“O sucesso da agricultura familiar no Grande oeste de Santa Catarina se deve, também, pela organização dos produtores em cooperativas, o que fortalece todo o sistema, não apenas o setor leiteiro, mas diversas commodities”, explica Milvo Zancanaro, diretor do programa Voz Única da FACISC.
Entre os municípios que se destacam na produção leiteira na região estão Concórdia, Guaraciaba, Itapiranga, São João do Oeste, São José do Cedro, Iporã do Oeste e Tunápolis.
Por Terra
Leia outras notícias no portal Mundo Agro Brasil