Recorde e otimismo aparecem na análise do final de 2020 e início de 2021
Ano atípico para todo o setor industrial, 2020 até que mostrou uma retomada no segundo semestre em todo o país, voltando a aquecer as vendas externas. De janeiro até a dezembro, o Brasil exportou 2,05 milhões de toneladas de pluma, 28% acima do volume de 2019. No físico nacional, o Indicador do algodão em pluma CEPEA/ESALQ, com pagamento em oito dias, subiu 41,7% em 2020, fechando a R$ 3,8092/lp no dia 29 de dezembro. Em análise simplificada, a produção e a exportação brasileiras de algodão em pluma foram recordes em 2020. Mesmo com produção recorde e pandemia, indicador – Cepea – acusou subida de mais de 40% no ano.
Setor inicia o ano com otimismo
Os preços internacionais são considerados atrativos, e os bons volumes de contratos já realizados aponta que as exportações da pluma podem manter em 2021 o ritmo recorde observado no final de 2020. O crescimento do consumo de algodão em pluma na segunda metade do ano passado gerou esse cenário de otimismo entre agentes dos setores agrícola e industrial, e acredita-se que as exportações devem seguir firmes.
O que se verifica atualmente é que instituições e associações brasileiras têm buscado promover o algodão brasileiro no mercado internacional, na tentativa de diversificar importadores e aumentar a quota de mercado. Assim, espera-se fortalecer as relações especialmente com países asiáticos. Estimativas do USDA apontam que o Brasil pode continuar como o segundo maior exportador mundial de pluma, com 2,18 milhões toneladas na safra 2020/21, atrás apenas dos Estados Unidos, que deve embarcar 3,27 milhões de toneladas.
Fonte: Cepea
Por Equipe Agrovenki
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