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Apenas 3 dias para encerrar o prazo de atualização cadastral do rebanho paranaense

28 de junho de 2021

A atualização cadastral do rebanho, diferente de 2020, quando houve duas etapas, em 2021 o período único começou em 1º de maio e termina em 30 de junho
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Apenas 3 dias para encerrar o prazo de atualização cadastral do rebanho paranaense

Faltam somente três dias para encerrar o prazo de atualização cadastral do rebanho paranaense. Diferente de 2020, quando houve duas etapas, neste ano o período único começou em 1º de maio e termina em 30 de junho, quarta-feira.

O Paraná conquistou recentemente a certificação de área livre de febre aftosa sem vacinação, resultado de uma luta de mais de 50 anos do Governo do Estado e do setor produtivo. A atualização é fundamental para auxiliar a vigilância sanitária e garantir a manutenção do status internacional de área livre de febre aftosa sem vacinação. A certificação foi concedida em 27 de maio pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

Com o novo status sanitário a estratégia da vacinação no Paraná foi substituída pela atualização do rebanho. Assim, uma vez por ano, nos meses de maio e junho, o produtor deve declarar a quantidade de animais na propriedade. Isso possibilita uma ação rápida nos casos de suspeita inicial de doenças nos animais.

No Resultado Parcial da Campanha de Atualização dos Rebanhos – 2021, divulgados pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), em 25/06, vê-se que 65,5% das propriedades rurais tiveram seus rebanhos atualizados. Ou seja, ainda faltam 34,5% atualizações regionais.

Jussara, Matinhos, Ourizona, Pontal do Paraná, São Carlos do Ivaí, São Jorge do Ivaí, São Manoel do Paraná e Tunas do Paraná atingiram 100%. Outros 28 municípios estão acima de 90% e 46 acima de 80%.

Os piores classificados são Porto Amazonas (30%), Campo Magro (25,8%), Quatro Barras (22,8%), Mandirituba (20,5%) e Colombo (13,9%), todos na região da Capital.

Em relação aos núcleos regionais, a pior situação é a de União da Vitória, com 48,1%, seguido de Ponta Grossa, com 55,8%. Curitiba melhorou seu índice nos últimos dias, passando de 47,3%, para 49,2%.

Os maiores porcentuais estão em Maringá, com 80,4%, Paranavaí, com 77,7% e Toledo, com 77,6%.

A partir de 1º de julho, os produtores e criadores que não estiverem com o registro atualizado no sistema da Adapar terão negada a emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA), impossibilitando movimentação entre propriedades ou no transporte para abate. Além disso, o proprietário poderá ser multado em dez Unidade Padrão Fiscal (UPF). O valor da multa é de R$ 1.135,40 por propriedade.

“Atualizar o cadastro é um dever para sustentar o reconhecimento internacional da boa sanidade do nosso rebanho”, afirmou o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara. Segundo ele, o objetivo primeiro não é aplicar multa, mas o Estado tem a obrigação de buscar quem não comprovou.  “Quem não fizer o cadastro está expondo a um risco desnecessário o seu vizinho e a economia do Paraná, que é líder na produção de proteínas animais”, disse.

A Adapar tem todas as propriedades rurais georreferenciadas no Estado, mas precisa dos dados internos de produção com vistas a tornar mais ágil e eficaz uma ação de controle no raio em torno, caso ocorra um eventual foco de aftosa, o que é possível, visto se tratar de um vírus. “Precisamos dessa informação para planejar todas as ações”, acentuou o presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins.

A atualização é exigida para todas as espécies animais existentes na propriedade (bovinos, búfalos, equinos, asininos, muares, suínos, ovinos, caprinos, aves, peixes e outros animais aquáticos, colmeias de abelhas e bicho-da-seda).

Os produtores podem fazer de forma direta por meio do link www.produtor.adapar.pr.gov.br/comprovacaorebanho ou em uma das Unidades Locais da Adapar, Sindicatos Rurais ou Escritório de Atendimento de seu município (prefeituras).

Para fazer a comprovação, o produtor deve ter o CPF cadastrado. Nos casos em que seja necessário ajustar o cadastro inicial, o telefone para contato é (41) 3200-5007.

Fonte: Adaptar – Agência de Defesa Agropecuária do Paraná

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