Localizadas na Bahia e Goiás, 32 fazendas estão entre as primeiras propriedades certificadas para a safra 2021\2022, por meio do programa ABR (Algodão Brasileiro Responsável), gerido pela Abrapa (Associação Brasileira de Produtores de Algodão).
As fazendas participantes do programa ABR trabalham com evolução contínua: 1ª safra – 85% de aprovação dos critérios da VCP (Verificação para Certificação da Propriedade); na 2ª safra – 87% de aprovação dos critérios da VCP; na 3ª safra – 89% e a partir da 4ª safra em diante – 90% de aprovação dos critérios da VCP.
Ao total, são 183 itens de verificação e certificação, desde segurança e bem-estar do trabalhador até boas práticas agrícolas. A constatação, durante a auditoria, de qualquer prática em desacordo com os 51 CMP’s (Critérios Mínimos de Produção) de aprovação obrigatória, conforme acordado com a BCI, elimina a fazenda do processo de certificação.
De acordo com dados da Abapa (Associação Baiana dos Produtores de Algodão), até junho, quando termina a etapa de certificação do Programa ABR, espera-se que sejam atingidos 87,5% da área. Se confirmado, o percentual será 5% maior do que o registrado na safra anterior. Nas demais fazendas produtoras, o processo de adesão está em curso.
No Mato Grosso do Sul, o trabalho de campo encerrou em 12 unidades e até o final do mês de maio as informações estarão compiladas. O Estado planeja contar com área total de 23.048,6 hectares certificados, representando 89% da produção de algodão do estado.
Boas práticas com o Programa ABR
Para garantir a certificação, foram estabelecidos oito critérios: contrato de trabalho, proibição de trabalho infantil, proibição de trabalho análogo ao escravo, liberdade de associação sindical, proibição de discriminação de pessoas, meio ambiente, segurança do trabalho e saúde ocupacional, desempenho ambiental e boas práticas. A auditagem, na safra 2021\2022,é feita por três empresas certificadoras: ABNT, Genesis Certificações e Bureau Veritas.
Fonte: Abrapa
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