Leite A2 Fiore destaca diferencial de qualidade

12 de setembro de 2022

Pesquisa orientada por nutricionistas elegem o leite pasteurizado integral A2 do Laticínios Fiore como um dos melhores produtos do mercado brasileiro
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Leite A2 Fiore destaca diferencial de qualidade
Vacas genótipo A2A2 produzem leite com apenas beta caseína A2A2 – Foto: Divulgação

Recentemente, para eleger os leites mais saudáveis e nutritivos do mercado brasileiro, a coluna VivaBem do site UOL reuniu três nutricionistas para avaliarem os produtos. As avaliações levaram, dentre as inúmeras marcas disponíveis, a Fiore ao topo do ranking da categoria Leite Pasteurizado Integral A2.  

Para identificar os principais produtos disponíveis, a equipe do VivaBem UOL visitou lojas de grandes supermercados em São Paulo e acessou sites que vendem alimentos. Ao todo, reuniram 144 produtos. Então, encaminharam aos especialistas do júri apenas a lista de ingredientes e a tabela nutricional de cada um deles, para que fizessem uma ‘avaliação cega’, baseada em critérios totalmente técnicos (composição e valor nutricional), sem saber quais marcas escolheram como as três melhores em cada categoria. E, é bom lembrar que os rótulos contêm informações aferidas pelas marcas, aprovadas e fiscalizadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Há muitos motivos para que uma produção de leite se destaque no mercado brasileiro, mas o que contou mais pontos foi justamente o diferencial do Fiore Laticínios, de puro leite, saudável, nutritivo e de fácil digestibilidade. Assim, a Fiore, além de ficar com o primeiro lugar na categoria leite pasteurizado integral, ocupa a terceira colocação nas categorias queijo minas frescal light e também na categoria requeijão cremoso.

Leite Integral

O leite é uma das melhores fontes de cálcio disponível. Por isso, este alimento é essencial para a saúde dos ossos e dentes e seu consumo irá prevenir a osteoporose. Além disso, a bebida pode contribuir para a perda de peso, proporcionar bem-estar e ainda prevenir o diabetes tipo 2. O alimento é um aliado de quem pratica exercícios e é especialmente necessário na infância e adolescência, mas importante até a terceira idade.

Quanto ao leite integral, especificamente, a diferença é que não há processo químico para retirar a gordura natural da bebida. Ele é o tipo mais recomendado para as crianças, pois sua gordura é importante para a formação do sistema nervoso da criança e para o crescimento. Este leite tem mais vitaminas A, B e K.

Leite pasteurizado integral A2: Diferente do leite convencional

Para entender a razão do leite pasteurizado integral A2 se tornar o melhor ranqueado, primeiro é preciso compreender sua procedência. O leite proveniente de vacas A2A2 é todo o leite obtido a partir de vacas que possuem o genótipo A2A2. Isso quer dizer que, na composição do leite, só teremos beta caseína A2, diferente do leite convencional.

Através desse mapeamento genético, é possível identificar o tipo de proteína presente no leite de cada vaca. A Beta Caseína, que é uma das frações da proteína do leite, pode ter duas variações – A1 e A2, sendo que, a única diferença entre elas é um aminoácido que compõe suas cadeias. Essa diferença tão pequena é responsável pela forma como o organismo humano digere a caseína. O resultado é um leite com o mesmo sabor e ainda com fácil digestibilidade.

Puro leite e a tradição da produção da Fiore

Para entender um pouco o uso do termo ‘qualidade do leite’, podemos citar os importantes propósitos e avanços que tornam a produção especial. O Laticínios Fiore é um dos pioneiros a produzir um leite proveniente de vacas A2A2 no Brasil, sendo o primeiro no Espírito Santo, onde tudo começou. A Fiore nasceu em uma fazenda na Estância Paraíso em 1972. Tudo graças a Florentino Nicolau Corteletti, conhecido como Seu Florentino, que queria produzir um leite puro e realmente delicioso. Em 1982, ele iniciou o investimento em estábulos tipo Free Stall (circulação livre de animais), ordenha mecânica, resfriamento e armazenamento de leite. Tudo isso porque ele queria beneficiar e envasar um leite que fosse realmente muito, muito bom.

A partir de 1985, começou a trabalhar na produção de leite na Fazenda Estância Paraíso, localizada em Santa Teresa, uma das cidades mais charmosas nas montanhas do Espírito Santo. E foi nessa época que a fazenda colocou o Espírito Santo como o quarto estado do Brasil a produzir leite tipo A.

Sempre preocupados com a qualidade do rebanho, realizaram um processo de transferência de embriões para acelerar o melhoramento genético e multiplicar os melhores animais. As vacas de raça holandesa da fazenda Fiore, em 1991, já ganharam destaque nacional. E com a inauguração dos laticínios, em julho de 1985, foi iniciado o processo de industrialização.

O interessante é que, enquanto os avanços técnicos seguiam, os valores essenciais da produção iam se aprimorando cada vez mais. Ou seja, sempre mantido os cuidados com os animais, o ambiente controlado, o conforto e a higiene.

Ordenhado nas próprias fazendas, nosso leite Fiore é pasteurizado e homogeneizado com todo o cuidado. Isso mantém o leite vivo, preservando todas as características nutricionais e sabor incomparável.

Como comenta Marcos Corteletti, hoje o responsável pelos negócios da família, “desde 2007, quando resolvemos trazer leite produzido de nossas outras fazendas para o Laticínio, mudamos a classificação de Granja Leiteira, produtora de leite tipo A, para Usina de Beneficiamento”.

E continua: “A partir dessa data, não colocamos na embalagem a denominação de leite tipo A, mas o consumidor pode ficar tranquilo que continuamos a usar o mesmo padrão do leite da fazenda de Santa Teresa até hoje para produzi-lo. Nada mudou, somente a adequação à legislação do S.I.F (Serviço de Inspeção Federal). Todas as nossas fazendas são supervisionadas e recebem o mesmo controle de qualidade que a Estância Paraíso, onde está localizado o Laticínio”.

Antes de ser direcionados para os produtos, todo leite cru que chega ao Laticínio passa por um processo de pasteurização, que consiste em aquecer o leite entre 72 e 74 graus Celsius por 15 segundos. Esse tempo é suficiente para eliminar as bactérias patogênicas (que causam doenças aos seres humanos), que possam existir no leite. Esse processo preserva a flora bacteriana normal e os aminoácidos formadores de proteínas e as vitaminas desse alimento. Assim, sempre temos um leite vivo.

Fonte: Redação MAB

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