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Fruticultura baiana gerou R$5,7 Bi em 2023, liderando na manga, banana e maracujá

16 de setembro de 2024

O estado respondia por 7,6% do valor da fruticultura nacional (R$ 75,2 bilhões)
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Fruticultura baiana gerou R$5,7 Bi em 2023, liderando na manga, banana e maracujá

O grupo das frutas reúne 21 produtos também importantes para a economia da Bahia e que, em 2023, viram seu valor crescer pelo quinto ano consecutivo, em termos nominais, atingindo um novo patamar recorde desde o início do Real.

Em 2023, a fruticultura baiana gerou R$ 5,7 bilhões. O estado respondia por 7,6% do valor da fruticultura nacional (R$ 75,2 bilhões), com o terceiro maior montante, abaixo apenas de São Paulo (R$ 22,4 bilhões ou 29,8% do total) e do Pará (R$ 10,7 bilhões ou 14,2% do total).

Frente a 2022, o valor da produção da fruticultura na Bahia cresceu 16,4%, o que representou mais R$ 803,2 milhões em um ano.

O principal município baiano na fruticultura é Juazeiro, que teve aumento de 54,7% no valor gerado entre 2022 e 2023, chegando a R$ 1,3 bilhão. A cidade segue como a 3ª maior do país em valor de produção frutícola, atrás apenas de Igarapé-Miri/PA (R$ 2,5 bilhões) e Petrolina/PE (R$ 2,2 bilhões).

O município de Casa Nova ultrapassou Bom Jesus da Lapa e se tornou a 2ª principal cidade baiana no valor gerado pela fruticultura. Entre 2022 e 2023, Casa Nova teve alta de 41,0% nesse indicador, chegando a R$ 461,8 milhões, subindo da 20ª para a 16ª colocação nacional.

Bom Jesus da Lapa é o 3º município baiano com o maior valor da produção de frutas. Entre 2022 e 2023, porém caiu da 13ª para a 44ª posição no ranking nacional, com retração de 32,3%, indo a R$ 264,6 milhões.
Juazeiro e Casa Nova têm a manga como principal produto frutícola. Já Bom Jesus da Lapa segue com a maior safra de banana do Brasil (167.600 toneladas), embora tenha somente o 6º maior valor gerado pela fruta (R$ 251,7 milhões).

A Bahia manteve seu destaque nacional em relação à manga, sendo o maior produtor, em volume colhido, e sustentando o maior valor de produção do país.

De 2022 para 2023, a produção baiana de manga cresceu 5,6%, chegando a 704.173 toneladas, 37,3 mil toneladas a mais do que em 2022. Já o valor de produção cresceu 61,9%, chegando a R$ 1,6 bilhão (+R$ 615,5 milhões).
Em 2023, Juazeiro seguiu na liderança nacional, tanto na produção de manga, quanto no valor gerado, com 377,5 mil toneladas da fruta (+4,2% do que em 2022), que geraram R$ 946,8 milhões (+78,0% frente a 2022).

A produção de manga em Casa Nova aumentou 1,8%, chegando a 112,3 mil toneladas, e o município se manteve na 4ª posição entre os maiores produtores do país. O valor gerado teve crescimento de 69,2%, chegando a R$ 279,7 milhões, 3º maior do país.

A Bahia também manteve, em 2023, a liderança nacional na produção de maracujá, com 253.857 toneladas, em um crescimento de 8,3% frente ao ano anterior (+19,5 mil toneladas). Porém, em relação ao valor gerado pela fruta, o estado continua na 2ª posição, atrás do Ceará, com R$ 545,6 milhões, em um aumento de 15,9% em relação a 2022 (+R$ 74,8 milhões).

O município de Livramento de Nossa Senhora continuou como o maior produtor de maracujá do Brasil, com 44.395 toneladas, apesar de ter tido queda de 5,0% em relação à safra de 2022. As cidades baianas de Ituaçu e Barra da Estiva dividem a 3ª posição nacional na produção do fruto em 2023, com 30.000 toneladas cada uma.
Ainda em relação à fruticultura, em 2023, a Bahia assumiu a liderança nacional na produção de mamão, com 354.525 toneladas. O município de maior destaque no estado é São Félix do Coribe, 5º maior produtor nacional, com 46.900 toneladas.

Foto: Elói Corrêa/GOVBA

Por Bahia Econômica

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