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Expedição Confina Brasil

13 de julho de 2022

Na segunda semana de trabalhos da expedição Confina Brasil em São Paulo e Minas Gerais, os destaques ficam com infraestrutura e gestão feminina na eficácia de negócios familiares
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Expedição Confina Brasil
A expedição visitou 20 propriedades em São Paulo e Minas Gerais e verificou a eficácia de negócios familiares – Foto: Divulgação

O Confina Brasil é uma pesquisa-expedicionária promovida pela Scot Consultoria, que acompanha os pecuaristas que começaram a fechar seus animais com a chegada do outono. A expedição sai para as estradas no mesmo ritmo do confinamento, para mapear e analisar sistemas de produção de carne bovina nas diferentes regiões produtoras do país. Uma viagem para aprender, testemunhar histórias e participar do dia a dia do produtor em grande parte do território nacional.

De 27 de junho a 1 de julho, a Expedição Confina Brasil, pesquisa-expedicionária realizada pela Scot Consultoria, visitou 20 propriedades em São Paulo e Minas Gerais, coletando informações de produção dos confinamentos.

Os destaques da expedição foram propriedades focadas em investimento de infraestrutura para geração de sombra aos animais, investimento em gestão familiar forte, a posição das mulheres na gerência de boa parte das funções das propriedades, investimento em pesquisa e energia solar.

A Agropastoril Paschoal Campanelli, localizada na cidade de Altair (SP), possui área especialmente desenvolvida para pesquisas. “Nós vimos uma iniciativa bem interessante nessa propriedade. Eles estudam os benefícios causados pela geração de sombra para os animais. Somente na questão de ganho de peso, o gado que possui acesso ao local sombreado resultou em maior peso de carcaça e menor consumo de água, quando comparado aos demais animais”, destaca Hugo Mello, analista de mercado e técnico da Scot Consultoria.

Outra propriedade a adotar a instalação de cobertura (sombreamento) no confinamento foi a Agropecuária Brunozzi, de Campina Verde (MG). “A fim de proporcionar sanidade e bem-estar ao gado, o pessoal tem muito cuidado com a questão da sombra. Há um projeto de longo prazo, que visa sombrear toda a linha de cocho do confinamento”, comenta Hugo. Gerida por familiares, a propriedade, que foi fundada por avôs e pais Brunozzi, é administrada por irmãos.

Hugo destaca que “os confinadores da expedição perceberam que o investimento em bem-estar animal traz, além de maior conforto para o gado, produtividade e lucratividade maiores ao negócio”. O analista de mercado da Scot presenciou a preocupação com o fator na Fazenda Fazendinha, do Grupo Queiroz de Queiroz. A gestão é feita pela segunda geração da família, na cidade mineira de Frutal.

Expedição destaca gestão de mulheres à frente dos negócios

A presença cada vez mais forte das mulheres na pecuária também foi destacada pela equipe da Scot no Confinamento Planalto, em Conceição das Alagoas (MG). “As filhas do fundador do negócio estão à frente do confinamento atualmente. Observamos que além da chefia delas, também há um grande número de mulheres na operação, seja na pá carregadeira, no trato, na empilhadeira, na gestão ou como vaqueiras”, conta Felipe Dahas, médico-veterinário e analista de mercado da Scot Consultoria.

Raphael completa dizendo que “as filhas convenceram o pai de que as mulheres têm capacidade de entregar o mesmo, ou até mais do que os homens”. A propriedade também chamou a atenção pelo peso dos animais. “Há o compromisso interno de abater os animais com ao menos 22 arrobas. Em alguns casos, vimos animais pesando 24 arrobas”, finaliza.

Saiba mais sobre as próximas rotas, jornada e parcerias institucionais da expedição acessando o site cofinabrasil.com.

Fonte; Texto Comunicação Corporativa

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