Climatempo instala energia solar para garantir funcionamento do Radar Meteorológico de Porto Alegre em momentos de queda de luz

3 de dezembro de 2024

A energia limpa será armazenada em baterias de lítio e substitui o gerador movido a diesel, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa
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Climatempo instala energia solar para garantir funcionamento do Radar Meteorológico de Porto Alegre em momentos de queda de luz
Energia solar instalada no radar – Foto Divulgação

Em uma importante iniciativa em favor da transição energética para fontes de energia limpa, a Climatempo, a maior e mais reconhecida empresa de consultoria meteorológica e previsão do tempo do Brasil e da América Latina, acaba de instalar uma usina solar para alimentar o radar meteorológico de Porto Alegre (RS). O objetivo é assegurar a operação ininterrupta do serviço de monitoramento mesmo em situações de falta de luz. A energia gerada pela usina é armazenada por meio de um sistema de baterias de lítio capaz de garantir o funcionamento do radar por até três dias. Foram investidos cerca de R$ 600 mil no projeto.

A fonte solar substitui um gerador movido a diesel, que era acionado em momentos de queda no fornecimento de energia no Morro da Polícia, onde os equipamentos estão instalados. “O radar possui diversas redundâncias, incluindo a elétrica, para assegurar seu funcionamento a todo momento. A troca da fonte de alimentação em caso de falta luz, além de proporcionar uma operação por até três dias, vai ao encontro dos princípios de sustentabilidade da Climatempo, com a substituição de uma fonte fóssil pela solar”, explica Marcos Massari, vice-presidente de Negócios da Climatempo.

Os gases de efeito estufa (GEE) emitidos pela queima de combustíveis fósseis são os grandes responsáveis pelo aquecimento global e seu impacto nas mudanças climáticas, que acarretam o aumento da frequência de fenômenos meteorológicos intensos.

O radar meteorológico de Porto Alegre, que está instalado em contêineres, pertence ao governo do Rio Grande do Sul e é operado pela Climatempo. Ele foi instalado em agosto passado no Morro da Polícia, passou por um período de calibragem e vem operando com sucesso, entregando o monitoramento meteorológico e as previsões do tempo para a região metropolitana de Porto Alegre em um raio superior ao contratado, de 150 km.

A operação do radar, juntamente com os equipamentos da usina solar, trouxe melhorias significativas em relação à capacidade de monitoramento climático no Estado, oferecendo previsões e alertas mais precisos, fundamentais para a proteção da população e o planejamento das atividades econômicas na região.

Sobre a Climatempo

A Climatempo é a maior e mais reconhecida empresa de consultoria meteorológica e previsão do tempo do Brasil e da América Latina. Desenvolve serviços de análises e previsões climáticas para empresas e instituições da área pública e privada, com serviços especializados que atendem diversos setores de atividades, como energia, mineração, agronegócio e logística, entre outros. Para o público em geral, fornece informações sobre o clima por meio do seu website e aplicativos, e boletins com previsão do tempo para diversos veículos de comunicação. Juntos, esses canais somam 20 milhões de usuários mensalmente.

Comprometida com a inovação, foi a primeira empresa privada a oferecer análises climáticas customizadas no mercado brasileiro e, em 2015, instalou o LABS Climatempo no Parque de Inovação Tecnológica de São José dos Campos (SP), para atuar na pesquisa e no desenvolvimento de soluções para tempo severo, energias renováveis (eólica e solar), hidrologia, comercialização e geração de energia, navegação interior, oceanografia e cidades inteligentes.

Fundada em 1988, a Climatempo foi adquirida, em 2019, pela StormGeo, empresa líder global em serviços de inteligência meteorológica e suporte à decisão, sediada na Noruega, com presença em 15 países e 515 funcionários, e que, desde 2021, integra o grupo Alfa Laval, líder global no fornecimento de produtos nas áreas de transferência de calor, separação e manuseio de fluidos.

Por : GPCOM Comunicação Corporativa

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