A CCPR avança no cronograma de construção da Unidade Industrial de Curvelo/MG, maior fábrica de nutrição animal do Brasil, com a conclusão, em outubro, do projeto técnico da obra. Na engenharia, o projeto técnico é considerado o ?coração? de qualquer grande empreendimento, pois é ele que define o funcionamento como um todo do local, incluindo capacidade e fluxos de produção, tipos de matéria-prima, infraestrutura e logística da planta.
“A partir dele começam os trabalhos de projeção das instalações, galpões e maquinários. O que será precedido do início da construção da fábrica, de fato, que deve iniciar já em janeiro”, explica o engenheiro da CCPR, Carlos Ávila.
Nesta nova planta serão fabricadas praticamente todas as soluções nutricionais da CCPR, assim como rações customizadas para atender a demanda do rebanho de cada cooperado e clientes. Hoje a Cooperativa produz mais de 500 fórmulas, e a nova unidade precisa ser dimensionada para produzir com maior eficiência energética, maior produtividade dos equipamentos e menor geração de resíduos. “Isso vai tornar a futura unidade industrial da CCPR a mais moderna e sustentável do Brasil”, destaca Carlos.
Ainda segundo o engenheiro, para que esse projeto fosse possível, além da expertise do corpo técnico da CCPR, a empresa contratou uma consultoria com experiência internacional em dezenas de projetos no Brasil e América Latina. “Nosso consultor é formado na Suíça e está aplicando na nossa unidade industrial os conceitos mais atuais para esse tipo de projeto”, completa.
Com a conclusão do projeto técnico, a próxima etapa é iniciar a compra dos equipamentos importados e nacionais que serão utilizados na produção.
Sustentabilidade e responsabilidade social A operação da futura unidade industrial será realizada 100% com energia limpa, gerada por uma usina fotovoltaica com potência de 3 MW/h que a CCPR vai construir no local. Esse investimento em energia sustentável reduz impacto na rede pública e vai contribuir para a economia do custo energético da empresa. Como parte de um programa social, a CCPR doará parte da produção da usina para uma entidade filantrópica, que ainda não foi escolhida.
Outro benefício é a redução do impacto ambiental. O empreendimento foi desenhado para haver o menor impacto possível. As árvores que forem suprimidas serão replantadas ou compensadas financeiramente, conforme condicionantes do projeto. Em janeiro, a CCPR dará início ao replantio das mudas na reserva ambiental criada no terreno.
Uma ETE (estação de tratamento de esgoto) também será construída para tratar todo o volume de resíduo gerado pela unidade.
Por CCPR
Leia outras notícias no portal Mundo Agro Brasil