Após recuos consecutivos na maior parte de maio, as cotações de carne de suínos vivos negociado no mercado independente voltaram a se recuperar entre o final do último mês e o início de junho, mesmo com as vendas domésticas da carne ainda lentas.
Enquanto o mercado operava com queda nos valores, suinocultores, pressionados pelo elevado custo de produção, acabaram elevando pontualmente a oferta de lotes de suínos vivo – inclusive de animais mais leves.
Agora, o que se observa é menor disponibilidade de animais em peso ideal de abate, contexto que tem resultado em reação nos preços da carne de suínos.
Cotações carne de ave
E a carne de frango voltou a se valorizar neste início de mês, especialmente nas praças do Sudeste. Segundo pesquisadores do Cepea, os recentes avanços tentam garantir melhores margens para o setor, que tem sido pressionado pelos elevados custos de produção.
Além do alto preço do milho e do farelo de soja, agroindústrias, frigoríficos e avicultores passam a se preocupar com os gastos com eletricidade, uma vez que a crise hídrica levou o custo da energia para a bandeira vermelha-2, a mais alta.
Quanto às exportações brasileiras de carne de frango in natura, atingiram em maio o maior volume desde julho de 2018. Além do incremento na quantidade, o aumento no preço médio do produto embarcado também favoreceu o resultado financeiro, compensando o recente enfraquecimento do dólar frente ao Real.
De acordo com o relatório da Secex, em maio, 383,2 mil toneladas de carne de frango in natura foram exportadas, 5,6% acima do volume escoado em abril e 2,9% maior que o de maio de 2020.
Fonte: Cepea
Crédito da foto: Divulgação
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