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CNA promove rodadas de negócios de cafés, oficinas e palestras na SIC

22 de novembro de 2024

Evento acontece de 20 a 22 de novembro, em Belo Horizonte (MG)
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CNA promove rodadas de negócios de cafés, oficinas e palestras na SIC
Foto: Wenderson Araujo/Trilux

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) promoveu rodadas de negócios entre produtores rurais e compradores, oficinas, palestras e degustação de cafés no primeiro dia de programação da Semana Internacional do Café, na quarta (20), em Belo Horizonte (MG).

No estande do Sistema CNA/Senar e Faemg, os selecionados para a 3ª edição do “Cupping e Negócios de Cafés Diferenciados” participaram de uma série de sessões de degustação, com a presença de especialistas e potenciais compradores nacionais e internacionais.

Ao todo, foram selecionadas 209 amostras dos estados do Acre, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio Grande do Norte e Rondônia para participar das rodadas de cupping ao longo dos três dias de feira.

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Segundo o assessor técnico da CNA Carlos Eduardo Meireles o objetivo da iniciativa é fazer a conexão entre compradores e produtores de café que possuem diferenciais que vão além dos atributos sensoriais.

“Nós montamos mesas de cupping exclusivas, por exemplo, para cafés produzidos por mulheres, jovens, que passaram por diferentes processos de pós-colheita, entre outros. Dessa forma, a gente consegue encurtar a cadeia de comercialização”, explicou.

O produtor de café de Marechal Floriano (ES), Tiago Douro, que foi vice-campeão do Prêmio CNA Brasil Artesanal – Cafés Especiais Torrados, destacou a importância da ação para valorizar o produto.

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“O cupping é uma vitrine, principalmente porque diversos compradores do país e do mundo visitam a feira, então eles podem conhecer, provar os nossos cafés e também fechar negócios”, disse.

O Cupping é uma iniciativa do Sistema CNA/Senar em parceria com a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg).

O projeto também tem como parceiros a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), o Sebrae, por meio do “Juntos pelo Agro”, e a empresa da especialista em cafés especiais Helga Andrade.

Oficinas e Empório – O Programa de Alimentos Artesanais e Tradicionais da CNA também promoveu ações durante a SIC: oficinas do “Chefs pelo Agro”, degustações de cafés e comercialização de produtos vencedores do Prêmio CNA Brasil Artesanal.

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“Todas essas ações buscam valorizar e reconhecer o trabalho dos produtores artesanais brasileiros. Queijo, azeite, mel, café e cachaça são alguns produtos que venceram o nosso concurso e que serão os protagonistas das receitas autorais dos chefs nas oficinas, promovendo a harmonização de ingredientes”, afirmou a assessora técnica da CNA, Fernanda Regina.

“Estar aqui na SIC é uma ótima oportunidade para divulgar os nossos produtos e fazer relacionamento. E essa é a melhor parte, conhecer novas pessoas, novos métodos, porque assim conseguimos nos aprimorar e produzir cada vez melhor”, ressaltou a produtora do queijo Cana Velha, Helena Melo.

Gilbert e Helena Melo

Para o barista Osnei Cesarino, as oficinas são um diferencial para promover os produtos que se destacaram em concursos de qualidade, proporcionar a complexidade de sabores e criar novas experiências sensoriais. “Como um bom mineiro, gosto de valorizar as nossas raízes. Temos uma diversidade de sabores de cafés e queijos, por exemplo, e cada um harmoniza de uma forma diferente”.

Palestra – Ainda na quarta (20), o coordenador de Promoção Comercial da CNA, Rodrigo da Matta, participou da reunião conjunta das Comissões Técnicas de Fruticultura, Olericultura e Apicultura da Faemg e apresentou o projeto Agro.BR e a adesão de produtores mineiros.

“Minas Gerais é o estado com a maior quantidade de produtores inscritos, mais de 400, com destaque para a cadeia de cafés especiais. Além disso, no programa ATeG + Exportação, 2.900 inscritos são de Minas”, disse.

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Em sua apresentação, Rodrigo também falou sobre a Lei Antidesmatamento (EUDR) e o adiamento da entrada em vigor da legislação para 2025. “A decisão apenas adia o problema. É preciso que a legislação europeia respeite a soberania e a legislação brasileira, avalie o impacto para os produtores e reconheça os avanços da nossa agricultura na preservação da natureza e da utilização do solo”, concluiu Rodrigo.

Programação – Até sexta (22), o Sistema CNA/Senar promove palestras sobre as novas regulamentações ambientais da União Europeia e custos de produção da atividade, reuniões, além do lançamento da plataforma de Controle, Gestão e Rastreabilidade das Indicações Geográficas (IGs) de Café.

Fotos: Wenderson Araujo/Trilux

Por CNA

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