Os movimentos de transformação digital no agronegócio apontam para o fortalecimento de uma cultura data-driven entre produtores de diversos perfis e regiões do país. De acordo com a última edição da pesquisa “A Mente do Agricultor Brasileiro”, da McKinsey, mais da metade dos empreendedores do setor está disposta a adotar novas tecnologias de precisão para aumentar a eficiência e a rentabilidade de suas operações — o índice registrado entre proprietários de grandes lavouras é de 81%.
Como a primeira e maior Datatech do Brasil, a Serasa Experian vem ampliando seu portfólio de tecnologias para empresários do campo. Oferecidas por meio de plataformas, aplicações e consultoria, as soluções trazem ferramentas para orientar estratégias de crédito e iniciativas ESG — os principais segmentos atendidos incluem tradings, frigoríficos, bancos, seguradoras, cooperativas e distribuidores de insumos.
Para Marcelo Pimenta, head de agronegócio da Serasa Experian, a incorporação de novas ferramentas de analytics tem se mostrado um fator crucial para lidar com a complexidade ambiental e com a volatilidade característica das operações financeiras do setor. “Queremos apoiar decisões seguras e que estejam em total conformidade com as regulamentações ambientais e sociais. O objetivo é garantir que as empresas não apenas cumpram com as exigências legais e éticas atuais, mas também se preparem para tendências futuras”, afirma.
No âmbito da eficiência das análises de crédito, a plataforma da Serasa Experian vem se destacando ao oferecer sistemas de rastreabilidade combinados à centralização de informações em dashboards unificados. As soluções também incluem funcionalidades avançadas de projeção de receitas e estimativas de despesas. A precisão das análises é reforçada por tecnologias de monitoramento por satélite para o acompanhamento — e para a emissão de alertas de conformidade — ao longo de todo o ciclo de financiamento.
Entre os benefícios oferecidos pelo sistema, Pimenta aponta o aumento da assertividade e da transparência em discussões relacionadas à expansão de áreas com aptidão de produção, demarcações de terras e políticas de restrições de plantio. “O acesso a dados rigorosos de níveis de risco e avaliações socioambientais é essencial para alinhar as operações aos critérios de concessão. Isso permite o incentivo a práticas que sejam sustentáveis e responsáveis, mas que maximizem as oportunidades para instituições financeiras e empresários do setor”, diz Pimenta.
A incorporação de práticas ESG em ciclos de crédito também vem sendo acelerada por insights detalhados de compliance. Para reforçar essa frente, a Serasa Experian vem apostando em produtos como o Score ESG Agro e o Smart ESG, que concentram dados socioambientais atualizados. “A ideia é oferecer transparência aos players do agro sobre seus status socioambientais e financeiros. Disponibilizar as ferramentas necessárias é essencial para auxiliar a tomada de decisões responsáveis e sustentáveis no agronegócio”, afirma o executivo.
Por O Globo
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