A decisão do Governo Federal na redução temporária em mais de 10% da alíquota de Imposto de Importação da Tarifa Externa Comum (TEC) sobre o arroz, foi tema de uma nota conjunta emitida pela Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) e o Sindicato da Indústria de Arroz de Pelotas (Sindapel) e publicada no último dia 23 de maio, por meio do Comitê-Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Comex). As entidades, em nota, registraram estranhamento, surpresa e absoluto descontentamento com a decisão adotada.
De acordo com as entidades, conforme justificativa do Governo Federal a medida, com vigência até 31 de dezembro de 2023, o objetivo da medida é contribuir para o barateamento de bens importados, beneficiando diretamente a população e as empresas que consomem esses insumos em seu processo produtivo.
Nota sobre o arroz
O comunicado destaca que “todavia, o grão não vem se revelando produto apto a contribuir com o aumento do processo inflacionário que vem corroendo o poder de compra do consumidor brasileiro, sendo, inclusive, produto da cadeia alimentar que vem demonstrando deflação nos últimos meses”.
Ainda segundo a nota, a medida adotada pelo Governo Federal “possui o condão de desestimular a cadeia produtiva do grão no Estado do Rio Grande do Sul, além de potencializar, a médio prazo, o aumento do custo ao consumidor, face à diminuição da oferta nacional e a dependência de importação do cereal para abastecimento interno”, diz o comunicado.
Fonte: Federarroz
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