O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio de Minas Gerais alcançou R$ 228,6 bilhões em 2023, representando 22,2% do total do PIB estadual.
Esse valor significa um crescimento real de 6%, com uma variação média dos preços de 0,2%. Em comparação com 2022, houve um aumento de R$ 13,2 bilhões.
De acordo com a Fundação João Pinheiro (FJP), o resultado reflete um aumento na produção de café, soja, cana-de-açúcar e milho, mesmo com uma evolução menor dos preços desses produtos primários.
Os dados foram apresentados na sede da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), em Belo Horizonte, com a presença do vice-governador, Professor Mateus, do secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Thales Fernandes, e do presidente da Faemg, Antônio de Salvo.
O avanço do PIB do agronegócio também inclui a fabricação de alimentos, bebidas, celulose e biocombustíveis. Na agroindústria e nos serviços relacionados, houve incremento das quantidades produzidas e melhorias nos preços praticados.
Na produção florestal, a demanda por madeira para a produção de celulose foi complementada pela demanda por carvão vegetal e lenha para a metalurgia mineira.
O vice-governador, professor João Matheus, fala sobre a evolução do PIB:
“Para o Governo de Minas, é satisfatório apresentar os dados do estudo da Fundação João Pinheiro, mostrando que o PIB agrícola do estado supera 22% pelo segundo ano seguido, destacando o avanço da produtividade no setor rural”
Ele também menciona os índices de desmatamento, que tendem a aumentar com o tempo seco:
“Não houve aumento de áreas desmatadas em Minas Gerais; pelo contrário, houve uma redução de mais de 50% no último ano, destacando a preocupação ambiental. Isso ressalta que os números positivos da agricultura não ocorrem às custas do meio ambiente.”
Por Itatiaia
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