As exportações do agronegócio brasileiro atingiram uma marca histórica para os meses de fevereiro, totalizando US$ 11,63 bilhões em vendas externas. O valor representa um aumento de 19,7% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando as exportações alcançaram US$ 9,71 bilhões. Esse crescimento corresponde a um aumento de US$ 1,91 bilhão nos valores exportados.
De acordo com informações da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária (SCRI/Mapa), quatro produtos foram os principais responsáveis por impulsionar esse crescimento: açúcar (+ US$ 1,06 bilhão); algodão (+ US$ 406,55 milhões); café verde (+ US$ 313,06 milhões); e carne bovina (+ US$ 211,65 milhões).
Os cinco principais setores exportadores em fevereiro foram o complexo soja (32,1% de participação), seguido por carnes (15,8% de participação), complexo sucroalcooleiro (14,3% de participação), produtos florestais (11,0% de participação) e café (7,0% de participação), totalizando 80,2% das vendas externas do setor no mês.
A China manteve sua posição como principal parceira comercial do agronegócio brasileiro, adquirindo US$ 3,60 bilhões em produtos do setor em fevereiro de 2024, representando 31,0% de participação nas exportações brasileiras do agronegócio. Em seguida, os Estados Unidos aparecem como o segundo maior comprador, com US$ 842 milhões em importações.
Destaca-se também o aumento significativo da participação de países como Indonésia e Emirados Árabes Unidos nas exportações do agronegócio em fevereiro. A Indonésia passou de 1,6% de participação em 2023 para 3,9% em 2024, com um valor equivalente a US$ 448,94 milhões. Já os Emirados Árabes Unidos dobraram sua participação, passando de 1,4% para 2,8% do valor exportado pelo Brasil no último mês.
Em contrapartida, as importações de produtos agropecuários registraram um aumento de 7,5%, passando de US$ 1,34 bilhão em fevereiro de 2023 para US$ 1,44 bilhão em fevereiro de 2024. Além disso, foram realizadas aquisições de insumos necessários à produção agropecuária, tais como fertilizantes (US$ 640,47 milhões) e defensivos agropecuários (US$ 306,55 milhões).
Por Brasil 247
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