Search
Close this search box.

Exportação do agronegócio alcança US$ 82,39 bilhões no 1º semestre, menos 0,4% ante 1º semestre de 2023

17 de julho de 2024

Apesar do recuo, a receita é a segunda maior para o período na série histórica das exportações
Compartilhe no WhatsApp
Exportação do agronegócio alcança US$ 82,39 bilhões no 1º semestre, menos 0,4% ante 1º semestre de 2023

As exportações brasileiras de produtos agropecuários alcançaram US$ 82,39 bilhões no primeiro semestre deste ano, informou o Ministério da Agricultura, em nota. O valor é 0,4% inferior ao obtido de janeiro a junho do ano passado, o equivalente a uma queda de US$ 291 milhões. Apesar do recuo, a receita é a segunda maior para o período na série histórica. O setor respondeu por 49,2% dos embarques totais do País na primeira metade deste ano, levemente abaixo dos 50% de igual período de 2023.

No período, houve retração de 17,6% nas exportações do complexo soja, para US$ 33,528 bilhões, e de 44% nos embarques de milho, para US$ 1,874 bilhão, o que, em parte, reflete a menor safra colhida no País. “O principal fator para a queda nas exportações brasileiras de soja em grãos está na redução das vendas ao mercado chinês. Apesar de a China ser o maior destino, tendo representado 72,2% das vendas brasileiras, foram exportados US$ 20,15 bilhões e 13,0% a menos do que havia sido registrado no ano anterior. Outro mercado que sofreu forte redução foi a Argentina, cujas exportações brasileiras foram quase US$ 1,5 bilhão inferiores em 2024”, observou a pasta.

Os setores do agronegócio que mais contribuíram para amenizar a queda das exportações brasileiras no primeiro semestre deste ano foram o complexo sucroalcooleiro (+US$ 3,24 bilhões), fibras e produtos têxteis (+US$ 1,85 bilhão) e café (+US$ 1,68 bilhão).

“Contudo, o crescimento desses setores foi inferior à queda nas vendas externas do complexo soja, que sofreram redução de US$ 7,19 bilhões. Ademais, o setor de cereais, farinhas e preparações registrou queda de US$ 1,66 bilhão na comparação entre o primeiro semestre de 2023 e 2024”, ponderou a pasta.

Na nota, a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais da pasta destacou que o complexo soja liderou as exportações nos primeiros seis meses deste ano, respondendo por 40,7% do total de produtos do agronegócio embarcados no período. Na sequência, o setor das carnes representou 14,3% do total, somando US$ 11,81 bilhões, aumento de 1,6% contra 2023. O complexo sucroalcooleiro totalizou US$ 9,22 bilhões, 54,1% mais ante o primeiro semestre do ano passado, correspondendo a 11,2% do total.

A receita com as exportações dos produtos florestais avançou 11,9%, para US$ 8,34 bilhões, ou 10,1% do total. A celulose foi responsável por 59,6% desse total, com US$ 4,97 bilhões, um aumento de 19,5%. O setor de café alcançou US$ 5,31 bilhões em exportações no período, aumento de 46,1%, o que equivale a 6,4% dos embarques totais no período. Juntos, esses setores foram responsáveis por 82,8% das vendas externas do agronegócio brasileiro.

No primeiro semestre deste ano, as importações de produtos agropecuários cresceram 14,2% em relação a igual período do ano anterior, para US$ 9,512 bilhões, equivalente a 7,6% do total internalizado pelo País no período. O incremento foi puxado sobretudo pela maior internalização de cereais, farinhas e preparações, de 10,4%. O saldo da balança comercial do setor ficou positivo em US$ 72,877 bilhões frente aos US$ 74,353 bilhões de igual período de 2023.

Junho – Em junho, as exportações do agronegócio brasileiro alcançaram US$ 15,20 bilhões, queda de 1,3% ante igual mês do ano passado. Já em quantidade, as exportações de produtos do agronegócio brasileiro cresceram 4,5%.

Em volume, os embarques de grãos subiram 0,7%, de 14,96 milhões de toneladas para 15,07 milhões de toneladas no último mês deste ano, seguido pelo aumento de açúcar (+335,1 mil toneladas), celulose (+182,8 mil toneladas), algodão não cardado nem penteado (+100,1 mil toneladas), farelo de soja (+84,0 mil toneladas), café verde (+64,6 mil toneladas).

Por Jornal do Brasil

Leia outras notícias no portal Mundo Agro Brasil

Relacionadas

Veja também

Aumento da temperatura, escassez hídrica e proliferação de pragas ameaçam a produtividade agrícola, exigindo soluções inovadoras e políticas de apoio
O estudo Índice de Produtividade Tecnológica (IPT) do Agro também revelou que, na divisão por porte, as empresas clientes da TOTVS estão mais avançadas no processo de digitalização
Projeto define regras para produção on farm e critérios para o registro de produtos biológicos industrializados. Texto agora segue para apreciação do Senado
Para Silvia Massruhá, representantes diplomáticos desempenham papel fundamental na consolidação da imagem positiva da agricultura brasileira no exterior