Time Brasil de Salto é bronze e Stephan Barcha e Pedro Veniss vêm em 3º e 4º lugar rumo à final individual

3 de novembro de 2023

Os 30 melhores conjuntos (máximo de três por país) disputam hoje a final individual. Com o resultado de quarta (1/11), o Brasil computa 16 medalhas na história da competição e vem quente em busca do pódio individual.
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Time Brasil de Salto é bronze e Stephan Barcha e Pedro Veniss vêm em 3º e 4º lugar rumo à final individual
ime Brasil medalha de bronze com Pedro Veniss, Marlon Zanotelli, Stephan Barcha e Rodrigo Pessoa

A quarta-feira, 1/11, foi dia de decisão por equipes na modalidade Salto nos Jogos Pan-americanos Santiago 2023, em Quillota, sede do hipismo nos Jogos. O Time Brasil arrematou a medalha de bronze. Os EUA foram ouro e a prata coube ao Canadá, que com o resultado garantiram a qualificação de seus países em Paris 2024. O bronze também tem direito a vaga, mas Brasil já estava qualificado e assim a vaga olímpica ficou com o México que fechou a competição por equipes no 4º posto .

A disputa conforme a regra se deu sob dois percursos idênticos idealizados pela armador internacional brasileira Marina Azevedo, primeira mulher na história dos Jogos a armar as provas de Salto. A disputa foi emocionante até o final e no 2º percurso o Brasil precisava de três percursos sem faltas para garantir o ouro na briga direta com os EUA, porém ao final, bateu na trave e o Brasil foi bronze, totalizando 20,32 pontos perdidos, com duas faltas (8 pontos) do último brasileiro Rodrigo Pessoa e Major Tom, cavalo de 10 anos, que está disputando seu primeiro campeonato. Os EUA foram ouro, 12,37 pp, e o Canadá, prata, 17,62 pp.    

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EUA, ouro, Canadá, prata, e Brasil, bronze

O Brasil largou pela ordem com Pedro Veniss e Nimrod de Muze Z que cometeu uma falta no primeiro percurso e zerou o 2º, e com resultado do 1º dia em que foi 2º colocado, fechou com 4,26 pp e vem em 4º lugar  rumo à final individual. Já Marlon Zanotelli com Deese de Coquerie, vencedor da 1ª prova,  não teve um bom dia fechando com 21 pp no primeiro percurso e desistência no 2º. Com duplo zero, ou seja dois percursos zerados, Stephan montando Chevaux Primavera Império Egípcio, égua de criação nacional de 11 anos, foi o melhor resultado brasileiro na Copa das Nações e vem em 3º lugar no campeonato, totalizando 4,06 pp. Rodrigo e Tom Major que cometeu uma falta no primeiro percurso e duas no 2º, totaliza 16,55 pp, na 21ª colocação, e ao lado de Stephan e Pedro está qualificado para a final individual. Os dez primeiros conjuntos vem com menos de uma falta. 

Com a palavra o Time Brasil 

Stephan, 34, que disputa seu primeiro Pan e vem em 3º rumo à final individual, comentou a atuação. “Hoje não foi o dia da equipe. Tivemos fortes e unidos, acho que o ambiente foi espetacular. Para mim é uma super experiência, consegui um duplo zero, me qualificou para a final. Seguimos e na final na sexta lutar juntos para buscar um pódio”, destacou Stephan.  

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Stephan e Chevaux Primavera Montana em salto perfeito

Para Pedro, dono de dois ouros por equipes em Pan-americanos Rio 2007 e Lima 2019, “foi uma pena, porque estávamos perto do ouro, mas conseguimos uma medalha. Nossa equipe esteve unida o tempo todo, agora descansar amanhã e estar concentrado para final.” 

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Belo salto de Pedro e Nimrod de Muze Z

Marlon, medalhista de ouro por equipes e individual, não escondeu sua decepção. “Foi um dia difícil para mim colocando equipe na situação que coloquei. Mas nos mantivemos unidos e tentando dar o apoio do lado de fora. Conseguimos o bronze, um pouquinho gosto salgado, esperança era ouro mas o esporte é assim. 

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Marlon e Deesse de Coquerie


Finalmente Rodrigo, ouro por equipes Pan Mar del Plata 1995, ouro por equipe e prata individual no Pan Rio 2007, prata equipes por equipes em Guadalajara 2011, se habilitou para final individual, mas deve poupar seu cavalo. “Tinhamos uma esperança boa, os cavalos todos saltando bem. Infelizmente hoje por diversos motivos não fomos como a gente esperava. Mas a competição é assim, sempre aprendemos com nossos erros e voltar da próxima vez.”

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Rodrigo com seu Major Tom


Histórico brasileiro na competição

Brasil foi ouro por equipes seis vezes: Winnipeg 1967, Havana 1991, Mar del Plata, 1998, Rio de Janeiro 2007, Lima 2019. No individual foi ouro por equipes com Marlon Zanotelli, em Lima 2019, e também detém duas pratas individuais com Nelson Pessoa Filho em Winnipeg 1967 e seu filho, o campeão olímpico Rodrigo Pessoa, na Rio 2007, além de bronze individual com Vitor Teixeira em Havana 1991 e Winnipeg 1999, Bernardo Alves, em Guadalaraja 2011. Agora ao todo o Brasil detém 16 medalhas incuindo prata por equipes em Chicago 1959, Guadalajara 2011, bronze por equipes em Santo Domingo 2003 e Santiago 2023. Os EUA venceram os Jogos Pan-americanos oito vezes, além de ter conquistado seis ouros individuais.

Regras do jogo

Agora com direito a um dia de descanso, a final individual, sob dois percursos distintos, acontece na sexta-feira, 3/11, contará com os 30 melhores conjuntos (máximo de três por país) no 1º percurso e os 20 melhores retornam o 2º na corrida pela medalha individual.

Ouro EUA – 12,37 pp

Prata Canadá – 17,62 pp

Brasil Bronze – 20,32 pp

Os seis lideres individuais  

1º Mc Lain Ward / Contagius – EUA – 3,34 pp 

2º Laura Kraut / Dorado 212 – EUA – 3,39 pp 

3º Stephan Barcha / Chevaux Império Egípcio – BRA – 4,06 pp 

4º Pedro Veniss / Nimrod de Muze Z – BRA – 4,26 pp 

5º Tiffany Foster / Figo – CAN – 4,4 pp

6º Nicolas Pizzaro / Pia Contra – MÉX – 5,36 pp 

Acompanhe os resultados

Por: Imprensa CBH Carola May com Rute Araújo; img: Luis Ruas / CBH

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