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Tecnologias biológicas e coinoculação chegam a dobrar produtividade de lavouras de feijão

23 de agosto de 2023

"Em cenário climático cada vez mais desafiador para o produtor, o potencial de crescimento de produtividade do feijão é enorme, se atrelado a tecnologias para o manejo", destaca especialista em biológicos.
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Tecnologias biológicas e coinoculação chegam a dobrar produtividade de lavouras de feijão

Elemento fundamental na dieta dos brasileiros, a colheita do feijão deve registrar atraso e redução de volume na chamada safra da seca (ou safra irrigada), em função de adversidades climáticas em grande parte dos estados produtores. É o que indica a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em seu mais recente levantamento da safra de grãos. O Nordeste da Bahia, Pernambuco e Alagoas são foco de atenção e, segundo o órgão, o período de estiagens enfrentado pela região pode provocar redução na produção e na qualidade do grão a ser colhido também na 3ª safra.
 

Segundo especialistas, muitas lavouras ainda cultivam feijão com baixo nível tecnológico, o que representa, ao mesmo tempo, importante desafio e oportunidade para a produção brasileira. “Diante de um cenário climático cada vez mais desafiador para o produtor, o potencial de crescimento de produtividade do feijão é enorme, se atrelado a tecnologias para o manejo do solo e das sementes, bem como para afastar as pragas que ameaçam a cultura”, destaca o Engenheiro Agrônomo e Gerente Técnico Regional da Vittia, Angelo Bini.

Ele lembra que tecnologias biológicas têm apresentado resultados especialmente valiosos para a cultura, e destaca um processo conhecido como coinoculação – que combina a inoculação das sementes de feijão com bactérias fixadoras de nitrogênio (N) ao uso do Azospirillum, uma bactéria que auxilia na produção de hormônio que atua no desenvolvimento das raízes do feijoeiro.
 

De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), “a coinoculação é uma tecnologia em sintonia com a abordagem atual da agricultura, que respeita as demandas de altos rendimentos, mas com sustentabilidade agrícola, econômica, social e ambiental”.
 

Para o Gerente Técnico Regional da Vittia, ela tem muito a oferecer ao agricultor: “A produção média de feijão no Brasil é muito baixa e a tecnologia de coinoculação tem um potencial gigantesco de aumento de produtividade. Nos testes de campo com tecnologias Vittia chegamos a registrar produtividade superior ao dobro da média nacional. É também uma tecnologia de fácil aplicação e baixo custo, que pode ser usada tanto por um pequeno produtor, que cultiva 5 hectares, até um grande produtor do Cerrado, que cultiva milhares de hectares”, diz.


4 mil quilos de feijão por hectare

Com mais de cinco décadas de trajetória, a empresa de biotecnologia e nutrição especial para plantas, conta com tecnologias modernas para a coinoculação do feijão. Um dos destaques do portfólio Vittia é o Biomax® Premium Feijão. Disponível na versão líquida e turfada, é um poderoso inoculante, com alta concentração de bactérias fixadoras de nitrogênio (Rhizobium tropici), possibilitando um número elevado de células bacterianas nas sementes e garantindo uma eficiente nodulação nas raízes do feijoeiro.
 

Os estudos realizados durante o processo de aprovação do produto pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) demonstraram o diferencial do Biomax® Premium Feijão: uma produtividade acima de 4 mil quilos por hectare, sendo que a produtividade média do produtor brasileiro não chega à metade disso.
 

“O feijoeiro precisa de muito nitrogênio e um dos manejos mais incorretos que o produtor faz é não fornecer esse nutriente em quantidade suficiente para o desenvolvimento da planta. Inclusive, em áreas bem manejadas o produtor pode substituir a adubação nitrogenada em cobertura pela coinoculação, o que irá baratear o custo de produção e aumentar a sua rentabilidade”, completa Bini.
 

Em casos de semeadura em condições desfavoráveis, a Vittia indica o uso dos inoculantes com o Max Protection®, um aditivo para inoculantes que contém em sua formulação fonte de energia para as bactérias, protegendo-as e melhorando a sua atividade e aderência às sementes, garantindo também uma nodulação mais eficaz.

Sobre a Vittia

A Vittia, empresa brasileira de biotecnologia e nutrição especial de plantas, com soluções para diversas culturas agrícolas, está presente há 52 anos no país com a missão de permitir aos produtores ganhos de rentabilidade por área e melhoria do balanço socioambiental, entregando excelência em produtos e serviços para a agricultura.
 

Sempre expandindo sua atuação a favor do agronegócio por meio de pesquisa, tecnologia e desenvolvimento, a empresa, dedicada à produção de insumos de alta tecnologia para a agricultura, conta com diversos produtos nas linhas de adjuvantes, inoculantes (fertilizantes biológicos), acaricidas, controle biológico, fertilizantes foliares, fertilizantes organominerais, condicionadores de solo, micronutrientes granulados para solo e sais para a agricultura e pecuária.
 

A Vittia possui três unidades industriais localizadas em São Joaquim da Barra, além de unidades em Serrana, Ituverava e Artur Nogueira, no estado de São Paulo, e em Paraopeba e Patos de Minas, no estado de Minas Gerais. Atualmente, conta com cerca de 1200 colaboradores entre equipes administrativas, de produção e especialistas de campo. Comprometida com os princípios da sustentabilidade, a empresa visa criar valor por meio da inovação e ampliação de negócios com aquisições estratégicas no mercado. Em 2022, a receita líquida da empresa foi de R$ 851 milhões.
 

Além disso, a Vittia recebeu do MAPA o Selo Agro+ Integridade, que se destina a premiar empresas do agronegócio que, reconhecidamente, desenvolvem boas práticas de gestão de integridade, ética e sustentabilidade.

Por Weber Shandwick

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