Tecnologia é essencial para sobreviver no mercado”, diz diretor da CNA

20 de dezembro de 2023

Matheus Ferreira acredita que financiamento e mecanização de tecnologias para o campo são necessárias
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"Tecnologia é essencial para sobreviver no mercado", diz diretor da CNA
Diretor-executivo adjunto do Instituto CNA explica que existem linhas específicas para financiar a mecanização ou até mesmo a adoção de tecnologias específicas para a modernização do campo – (crédito: Ed Alves/CB/DA.Press)

Durante entrevista nesta sexta-feira (15/12) ao CB.Agro — parceria entre Correio e TV Brasília —, o diretor-executivo do Instituto CNA-ICNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), Matheus Ferreira, defendeu o uso de tecnologias na produção rural do país. “A tecnologia, hoje, eu costumo dizer que não é mais um luxo nas propriedades rurais”, pontuou.

A Tecnologia passou a ser essencial para o produtor

Para Ferreira, o país vive um momento em que a tecnologia passou a ser essencial para que o produtor sobreviva no mercado — por influência do aumento dos custos de produção e redução das margens de lucro. “Hoje existem linhas específicas para financiar a mecanização ou até mesmo a adoção de tecnologias específicas”, acrescenta.

O acompanhamento e orientação, além da questão econômica de capacidade de investimento, se tornam fundamentais diante do cenário. “Muitas vezes o produtor é bombardeado com uma série de propostas, promessas e soluções para problemas que muitas vezes ele não manifestou ou que não existem. É preciso sim ter um acompanhamento, orientação para facilitar essa tomada de decisão do produtor, que é quem no final das contas, toma a decisão”, explica o diretor-executivo.

Assim, a instituição busca trabalhar em projetos encadeados, através da solução tecnológica e da prova de conceito e validação do campo. “Principalmente a questão da assistência técnica e da capacitação, para que o produtor consiga enxergar qual é o momento certo para adotar aquela tecnologia e, principalmente, se ela cabe no custo de produção daquela propriedade”, completa Matheus Ferreira.

Veja a entrevista na íntegra aqui.

Por Correio Braziliense

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