Soja fica em cima do muro antes de subida de juros nos EUA; milho e trigo seguem em baixa

27 de julho de 2023

Soja opera sem direção clara nesta quarta, à medida que o mercado esperada decisão de juros nos EUA
Compartilhe no WhatsApp
Soja fica em cima do muro antes de subida de juros nos EUA; milho e trigo seguem em baixa

Os contratos futuros de soja operavam em cima do muro nesta quarta-feira (26) em Chicago (CBOT), até então sem nenhuma direção clara antes de momento decisivo nos Estados Unidos.

Afinal, o banco central dos EUA (no caso o Federal Reserve) se prepara com o seu Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) para definir o futuro das taxas de juros no país.

Dessa maneira, os operadores de mercado apostam em uma alta de juros de 0,25 ponto percentual. Se confirmada as projeções, a taxa de juros avança para o patamar 5,25% a 5,50%.

Portanto, o ciclo de aumento de juros nos EUA também acarreta reflexos aos ativos de risco, como também às commodities agrícolas.

Por outro lado, os traders continuam digerindo o último relatório do USDA, que rebaixou as áreas em boa qualidade da soja.

Enquanto isso, os futuros do milho e do trigo seguem realizando lucros em Chicago, com cotações elevadas pela tensão entre ucranianos e russos no Mar Negro.

Soja e milho realizam lucros

Por volta das 8h30 (horário de Brasília), o contrato da soja, com vencimento em novembro, caía 1,25 centavo.

Assim, o grão chegou a valer US$ 14,18 por bushel, ligeira queda de 0,09% na CBOT.

Já o contrato de milho, com vencimento em dezembro, perdia 7,50 centavos, US$ 5,57 por bushel, recuo de 1,3%.

Por Money Times

Leia outras notícias no portal Mundo Agro Brasil 

Relacionadas

Veja também

As instituições IAC, IZ, Apta Regional, Cati e Defesa Agropecuária estarão com estande no recinto para atender aos produtores e visitantes
Os dados estão disponíveis no Agro Mensal, relatório divulgado pela Consultoria Agro do Itaú BBA
O oeste baiano ultrapassou Minas Gerais e tornou-se o maior polo de irrigação por pivôs centrais no Brasil, com 2,2 milhões de hectares irrigados.
No coração da Faixa de Gaza, pescadores como Mohamed Mahmoud Hussein enfrentam desafios sem precedentes devido ao conflito. Com o apoio da FAO, há esperança de revitalização do setor pesqueiro e recuperação da segurança alimentar.