De olho no clima, o mercado futuro do café abriu as negociações desta quinta-feira (31) avançando para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US) e também na Bolsa de Londres.
Segundo Eduardo Carvalhaes, analista de Mercado do Escritório Carvalhaes, “as preocupações dos operadores com as incertezas climáticas, agora crescem com a certeza da chegada do El Nino, que pode prejudicar a produção da próxima safra mundial 2024, em um cenário com estoques certificados historicamente baixos nas duas bolsas, e estoques de café verde criticamente baixos, tanto nos países consumidores como nos países produtores”.
Soma-se a isso o relatório do banco europeu Rabobank que indicou em relatório um déficit de café em 2022/23 para -6,4 milhões de sacas, em função de um corte de 3,6 milhões de sacas em sua estimativa de produção de café em 2022/23, para 164 milhões de sacas.
“A menor estimativa de produção foi causada principalmente pela menor produção no Brasil e na Colômbia. No entanto, o Rabobank espera um saldo cafeeiro neutro em 2023/24, com excedente em arábica e déficit em robusta”, informou o site Barchart, em sua aálise diária.
Por volta das 08h17 (horário de Brasília), dezembro/23 tinha alta 145 pontos, negociado por 156,85 cents/lbp, março/24 tinha alta de 130 pontos, valendo 157,65 cents/lbp, maio/24 tinha alta de 135 pontos, negociado por 158,60 cents/lbp e julho/24 tinha alta de 130 pontos, valendo 159,10 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o tipo conilon também abriu com avanços. Novembro/23 tinha alta de US$ 25 por tonelada, negociado por US$ 2521, janeiro/24 tinha alta de US$ 26 por tonelada, cotado por US$ 2396, março/24 tinha alta de US$ 23 por tonelada, valendo US$ 2337 e maio/24 tinha valorização de US$ 17 por tonelada, cotado por US$ 2310.
Por Notícias Agrícolas
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