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Raça Angus registra expansão na comercialização de sêmen produzido no Brasil

31 de maio de 2021

Resultado do primeiro trimestre de 2021, com alta de 53% nas vendas, revela a força que a genética nacional da raça Angus tem conquistado no mercado
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No primeiro trimestre de 2021, a raça Angus registrou expansão de 53,39% na comercialização de sêmen produzido no Brasil. Neste período, a representatividade da genética local chegou a 28,99 % do mercado doméstico de sêmen Angus, segundo levantamento da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia). A marca é cerca de 10 pontos percentuais maior do que a alcançada no mesmo período de 2020 e contribuiu para consolidar a Angus como uma raça de destaque para a produção da pecuária nacional.

Fortalecimento da raça Angus no país

Para o gerente de fomento da Associação Brasileira de Angus, Mateus Pivato, o resultado desse primeiro trimestre revela a força que a genética nacional tem conquistado no mercado. “Os criadores têm optado, cada vez mais, por reprodutores brasileiros, que têm se destacado por sua qualidade. E isso ocorre graças a um trabalho de seleção e de melhoramento genético que é realizado dentro das porteiras pelos pecuaristas”, acrescentou.

Outro dado destacado por Pivato foi a produção de sêmen Angus no Brasil, que cresceu 117,14% em relação ao mesmo período do ano passado. Isso representa, em doses, 63,13% do volume total importado no primeiro trimestre. Ou seja, ao mesmo tempo que importa dez doses, o Brasil produz seis. Em 2020, a genética produzida no Brasil representava três de cada dez (34,46%).

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Ultrablack – Foto: Eduardo Rocha
Ultrablack se destaca

Pela primeira vez desde que passou a ser registrada no Brasil, a raça Ultrablack se destacou no ranking de venda de sêmen nacional da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) no primeiro trimestre do ano. A raça, que já havia aparecido de forma tímida no relatório anual da Asbia de 2020, apresentou volume significativo de genética comercializada nos primeiros três meses de 2021.

Apesar de a raça ser novata no mercado de venda de sêmen, o gerente de Fomento da Associação Brasileira de Angus, Mateus Pivato, avalia o resultado desse primeiro trimestre como promissor. “A raça começou a ser desenvolvida no Brasil há apenas quatro anos e já está bem posicionada no ranking de comercialização de sêmen do país. Isso revela que a Ultrablack está sendo utilizada como mais uma opção para a pecuária nacional. E não é para menos. Esses animais são uma importante ferramenta para o aumento da produção de carne, além de terem versatilidade para se encaixarem em diversos sistemas de produção de nosso país”, afirmou. A expectativa, segundo Pivato, é que a participação da raça aumente assim que os resultados de sua utilização começarem a ser comprovados pelos criadores.

Raça pura sintética resultante do cruzamento de reprodutores Aberdeen Angus com Brangus, mantendo uma composição de no mínimo 80% de genética Angus e 20% Zebuína, a Ultrablack desponta entre criadores que buscam conciliar a demanda por qualidade de carne, heterose e adaptabilidade. Assim como exemplares Angus, os animais Ultrablack possuem predisposição a ser dóceis, com aptidão materna e baixo peso ao nascer, facilitando a reprodução.

Fonte: Associação Brasileira de Angus

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