A suinocultura brasileira começou a se recuperar este ano, após um longo período de prejuízos, aponta o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP. O segmento foi fortalecido pelas exportações recordes da carne e pela queda dos custos de produção.
Segundo pesquisadores do centro, o preço do suíno vivo subiu mais na região Sul, por conta da queda da oferta de animais de produções independentes.
“Os elevados custos, que afetaram as margens do setor entre 2018 e 2022, fizeram com que pequenos e médios produtores independentes reduzissem os plantéis ou até mesmo desistissem da atividade”, dizem, em nota.
Em Santa Catarina, principal Estado produtor, o preço médio do suíno vivo no acumulado do ano até esta quarta-feira (27/12) é de R$ 6,22, um aumento de 7,4% em relação à média de R$ 5,79 no mesmo período de 2022.
O poder de compra de produtores também aumentou frente aos principais insumos utilizados na atividade (milho e farelo de soja), que ficaram mais baratos este ano.
Os frigoríficos relataram dificuldades em repassar as valorizações do animal vivo para a carne suína, diante da baixa liquidez no mercado doméstico na maior parte do ano.
O quilo da carcaça especial tem média de R$ 9,94 em 2023, ou 3,8% acima da média do mesmo período do ano passado, de R$ 9,57.
Por Globo Rural
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