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Extremo norte do Tocantins começa a se destacar na produção de peixes de cultivo

6 de abril de 2023

No Brasil e no Tocantins, o cultivo de peixe continua em crescimento. Este ano, o aumento nacional foi de 2,3%, com produção de 860.355 ton e, no Tocantins, o crescimento foi de 6,7% em relação ao ano anterior, com produção de 17.350 toneladas
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Extremo norte do Tocantins começa a se destacar na produção de peixes de cultivo

O Governo do Tocantins, por meio da sua Secretaria da Comunicação Social (Secom), repercutiu, nesta segunda-feira, 03, os resultados da piscicultura do estado, conforme dados do Anuário PeixeBR da Pisicultura 2023, da Associação Brasileira de Piscicultura (PeixeBR), já repercutido, também, por este site.

A matéria exalta a região do Bico do Papagaio, extremo norte do Tocantins, que desponta como novo polo de produção de peixes, conforme o Anuário PeixeBR 2023..

Conforme o anuário, os maiores produtores de pescado no estado estão nas regiões sudeste, na região do Bico do Papagaio (extremo norte do Tocantins), do centro e no norte do estado. Na ordem por produtividade estão os municípios de Almas (sudeste), Sítio Novo do Tocantins (Bico), Dianópolis (sudeste), Porto Nacional (centro), Maurilândia (Bico), São Miguel (Bico), Itaguatins (Bico), Ipueiras (centro), Brejinho de Nazaré (Centro) e Guaraí (norte).

Quando comparado ao ano de 2021 – segue a publicação da Secom -, o município de Almas permanece como o maior produtor; e Sítio Novo subiu para a segunda posição, à frente de Dianópolis, que ficou em 3°; Porto Nacional, Maurilândia e São Miguel ocupam as mesmas posições. Já as cidades de Palmas e Pindorama saíram das primeiras colocações para Itaguatins e Ipueiras. Guaraí continua na lista dos dez, mas caiu de 8° para 10°.

Consultado pela Secom, o  gerente de Piscicultura do Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins), Andrey Costa, afirma que esse crescimento da região do Bico do Papagaio ocorreu devido à implantação de grandes projetos na região associada à execução das ações do Plano de Desenvolvimento da Piscicultura.

Esses projetos oportunizaram o crescimento dos pequenos e médios piscicultores por meio do desenvolvimento de toda a cadeia produtiva da região, desde o acesso aos insumos, como ração e alevinos, até as vias de comercialização, onde os grandes produtores abriram as vias de comercialização e os produtores pequenos puderam fazer também a comercialização de seus produtos; ao trabalho de assistência técnica e extensão rural e às políticas públicas de incentivo, que desburocratizou o licenciamento ambiental, isentou o ICMS de pescado e proporcionou a emissão de nota fiscal e GTA digital, dando mais conforto e agilidade aos produtores, além de segurança jurídica aos novos investidores – explica.

Cultivo de Peixes

No Brasil e no Tocantins, o cultivo de peixe continua em crescimento. Este ano, o aumento nacional foi de 2,3%, com uma produção de 860.355 toneladas (t) e, no Tocantins, o crescimento foi de 6,7% em relação ao ano anterior, com produção de 17.350 toneladas. Apesar do aumento, ano após ano, o estado continua ocupando a mesma 18ª posição no ranking nacional por três anos consecutivos. Já os principais produtores são Paraná, com 194.100 toneladas; São Paulo com 83.400 toneladas; e Rondônia com 57.200 toneladas.

Ainda conforme o levantamento, a tilápia continua a ser o peixe mais cultivado, representando cerca de 64% do volume; porém na região Norte, inclusive no Tocantins, prevalece o cultivo de peixes nativos. Aqui, o cultivo de peixes amazônicos foi de 16.600 toneladas e apenas 750 toneladas de tilápia.

Com boas expectativas, o Governo do Tocantins, por meio do Ruraltins, tem firmado parcerias institucionais para alavancar essa atividade no estado. O presidente do Ruraltins, Washington Ayres, destaca as políticas públicas para fomentar a piscicultura no Estado.

Em 2023, estamos ainda mais atuantes e motivados a contribuir para que o Tocantins continue crescendo. Hoje, o estado tem as leis mais acessíveis e atrativas para atividade de piscicultura e, aliado a isso, o Governo oferece ainda linha de crédito e assistência técnica aos produtores interessados no cultivo de peixes para fomentar a Rota do Pescado, uma estratégia de desenvolvimento da produção ao escoamento do produto. E principalmente, criou a Secretaria de Estado da Pesca e Aquicultura, uma pasta que é nossa parceira no objetivo de fomentar e desenvolver essa importante cadeia produtiva – enfatiza Washington Ayres.

*Fonte: Secom/TO

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