Influenza aviária: US$ 400 milhões para ajudar no combate nos EUA

2 de junho de 2022

Com surto de influenza aviária nos EUA, o USDA aprovou a transferência de mais de US$ 400 milhões; já no Brasil, doença nunca foi detectada e órgãos se mantém vigilantes através do Programa Nacional de Sanidade Avícola
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Influenza aviária: US$ 400 milhões para ajudar no combate nos EUA
Apesar do surto em alguns países, doença nunca foi detectada no Brasil – Foto: Wirestock/Freepik

A transferência de mais de US$ 400 milhões para o Serviço de Inspeção de Saúde Animal e Vegetal (Aphis) foi aprovada pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) para apoiar diretamente os esforços de resposta aos surtos de influenza aviária no país. Até agora, o vírus de influenza aviária altamente patogênica (HPAI) foi confirmado em 35 Estados, afetando mais de 37,9 milhões de aves domésticas.

O secretário de Agricultura dos EUA, Tom Vilsack, aprovou anteriormente, em meados de março, a aplicação de aproximadamente US$ 130 milhões em recursos de emergência, e US$ 263 milhões adicionais no fim de abril. Esses recursos foram usados para cobrir indenizações, diagnósticos, atividades de campo e outros custos de resposta a emergências.

Desde a aprovação da última transferência de recursos, em abril, o vírus foi detectado em 151 novos plantéis, incluindo plantéis em nove novos Estados, afetando mais de 10,8 milhões de aves. Até o momento, o Aphis mobilizou 1.125 funcionários fisicamente e virtualmente para responder ao surto.

Influenza pelo mundo

A influenza aviária vem causando transtornos da indústria avícola mundial. Somente em 2022 mais de 40 países já reportaram surtos da doença na Europa, Ásia, América do Norte e África. Em abril, o México reportou a Influenza aviária de alta patogenicidade do subtipo H7N3 em dois galpões comerciais de produção avícola no município de General Cepeda, Coahuila, no norte do país. Isto deixou em alerta países da América Central.

No Brasil

Nunca detectada no Brasil, a influenza aviária é uma doença de distribuição mundial, por isso o país, como maior exportador de carne de frango, mantém um programa de biosseguridade rígido.

O Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA) além de estabelecer os critérios mínimos de biosseguridade a serem aplicados pelos estabelecimentos avícolas para o registro destes junto ao Serviço Veterinário Oficial (SVO), também determina os procedimentos específicos de prevenção e vigilância epidemiológica para IA.  

Fonte: Broadcast agro, Avicultura

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