As fusões e aquisições de revendas de insumos agropecuários devem se reaquecer a partir de 2025, concentrando mais a cadeia de distribuição no Brasil. Grupos que têm investido no segmento, como Agrogalaxy, Lavoro, Nutrien e Syngenta, representam, atualmente, 15% do varejo. A expectativa é de que a participação dos chamados consolidadores chegue a 60% nos próximos oito anos.
Neste ano, o movimento de consolidação dos revendedores de insumos tem sido mais lento. Entre os motivos, estão as dificuldades de rentabilidade dos grandes players de insumos desde 2022. A crise do varejo no Brasil também respingou nas revendas agropecuárias, explicam executivos. Bancos reduziram o apetite de serem credores do agro no país, abrindo espaço para fintechs.
As fusões e aquisições em 2024 serão cautelosas
Em 2024, os consolidadores ainda devem manter uma postura cautelosa, mas negócios não deixarão de acontecer. “É um caminho sem volta”, reforça o presidente do Agrogalaxy, Welles Pascoal.
O executivo acredita que na próxima década, grande parte das distribuidoras de insumos vai ficar na mão de cerca de 15 grupos. Além da própria companhia – gerida pelo fundo Aqua Capital – estariam a AgroAmazônia, Belagrícola, Marubeni e 3tentos. Empresas estrangeiras também podem apostar nessa estratégia. Fortes candidatas são a Helena Chemical e CHS.
Por Globo Rural:
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