A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (Faec) prepara um plano para ampliar a produção de algodão no Ceará. Na última segunda-feira (26), o presidente da Faec, Amílcar Silveira, se reuniu com produtores da região da Chapada do Apodi, em Limoeiro do Norte, para tratar do desenvolvimento da atividade em outras áreas do Estado.
A ideia, segundo o presidente da Faec, é criar polos de cotonicultura no Sertão Central e no Cariri. Hoje, a Chapada do Apodi produz algodão de fibra longa, com tecnologia desenvolvida pela Embrapa. “Estamos trabalhando para que o Ceará retome sua condição de liderança na produção do algodão brasileiro”, diz Amílcar Silveira. “É uma meta ousada, mas só a ousadia nos permitirá alcançá-la”.
“O algodão foi feito para ser cultivado no Ceará, que tem o melhor índice de luminosidade do País, além de um solo que, com o tratamento das novas e modernas tecnologias, produz o que for plantado”, diz o presidente da Faec.
A expectativa é de que a chapada do Apodi, que hoje concentra um polo de fruticultura e de pecuária leiteira, se torne também em um grande polo de produção de algodão.
O município de Quixadá iniciou, em fevereiro, um programa para resgatar a cultura algodoeira na região. Foram fornecidas sementes de algodão a 40 produtores rurais do município. Para 2025, a expectativa é de que mais de 100 agricultores recebam o insumo.
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