Search
Close this search box.

Exportações do agronegócio seguem em crescimento

23 de agosto de 2023

Seis setores se destacam e despertam atenção na balança da agropecuária nacional
Compartilhe no WhatsApp
Exportações do agronegócio seguem em crescimento

Seis setores se realçam nos mercados de exportação entre janeiro e julho deste ano, em termos de participação: 1º Complexo Soja (48,17%); 2ºCarnes (14,02%); 3º Produtos Florestais (9,06%); 4º Complexo Sucroalcooleiro (7,88%); 5º Café (5,54%) e 6º Cereais (1,87%). Na arrecadação de divisas, em relação ao mesmo período de 2022, a representatividade desses setores apresentou pequena variação, indo de 89,08% para 86,54% (-2,54%). Nos demais setores, as entregas também mostraram leve oscilação, de US$ 10,227 bilhões para US$ 11,384 bilhões (+11,31%).

O complexo soja, principal setor exportador, cresceu de US$ 43,802 bilhões para US$ 48,170 bilhões (+6,80%). O incremento nas exportações de soja em grãos contribuiu de forma majoritária para a expansão dessas vendas, com aumento de R$ 35,240 bilhões para US$ 38,090 bilhões (+8,09%).

No 2º posto, a arrecadação do complexo carnes reduziu de U$ 14,572 bilhões para US$ 13,619 bilhões (-6,54%). Essa performance ocorreu causa da diminuição na exportação de bovinos, de US$ 7,392 bilhões para US$ 5,711 bilhões (-22,74%). Os embarques de frango, de US$ $5,480 bilhões para US$5,921 bilhões (+8,05%), assim como no de suíno, de US$1,320 bilhão para 1,646 (+23,95%) tiveram aumentos. A queda na carne bovina aconteceu por causa do caso atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), com suspensão temporária das vendas por 30 dias entre fevereiro e março. Depois disso, a retomada do negócio deve voltar ao normal neste segundo semestre. 

Na 3º colocação, de produtos florestais, os envios de celulose seguiram firmes, com aumento de US$4,525 bilhões para US$4,978 bilhões (+10,01%), mas fracos nas vendas de papel, de US$3,520 bilhões para US$2,409 bilhões (-31,56%), e de madeira, de US$1,615 bilhão para US$ 1,405 bilhão (13,00%). No 4º lugar, no complexo sucroalcooleiro, as exportações cresceram sustentadas com mais vendas de açúcar em valor, de US$ 4,932 bilhões a US$ 6,781 bilhões (+37,49%), e em quantidade, de 12,579 milhões toneladas a 14,163 milhões (+12,59%). As preocupações relacionadas aos efeitos do fenômeno El Niño sobre a safra 2023/24, com disponibilidades inferiores ao aguardada, promoveram elevação nos preços internacionais do açúcar.

Na 5º posição, o setor de cereais, farinhas e preparações cresce em função do desempenho inédito no milho, com exportação crescente na receita, de US$2,923 bilhão a US$4,397 bilhão (+50,43%) e na quantidade, de 10,394 milhões de toneladas para 15,891 (+82,89%). Esses números aumentarão com colheita e a exportação recorde deste ano. Para completar, no 6º lugar, o café, com baixo estoque de passagem e em fase de entrada na safra, com comercialização em baixo ritmo, US$2,082 bilhões para US$ 1,164 bilhão, alinhado com a projeção esperada pelo mercado.  

Exportações por Setor

9a0e78ff661846e19d8f141993881185

Por Agrolink

Leia outras notícias no portal Mundo Agro Brasil 

Relacionadas

Veja também

Aumento da temperatura, escassez hídrica e proliferação de pragas ameaçam a produtividade agrícola, exigindo soluções inovadoras e políticas de apoio
O estudo Índice de Produtividade Tecnológica (IPT) do Agro também revelou que, na divisão por porte, as empresas clientes da TOTVS estão mais avançadas no processo de digitalização
Projeto define regras para produção on farm e critérios para o registro de produtos biológicos industrializados. Texto agora segue para apreciação do Senado
Para Silvia Massruhá, representantes diplomáticos desempenham papel fundamental na consolidação da imagem positiva da agricultura brasileira no exterior