Hoje, dia 15/06, o ex-ministro da Agricultura Alysson Paulinelli abriu o seminário internacional “Desafios da ciência em um novo pacto global do alimento”. O objetivo do evento é abordar como transitar de uma economia industrial para uma bioeconomia tropical do conhecimento que gere empregos e qualidade de vida de forma saudável. Serão apresentadas soluções de como é possível dobrar a produção de alimentos no Brasil sem a necessidade de novos desmatamentos ou de como é viável transformar a Amazônia no maior celeiro global de produtos naturais, mantendo a floresta em pé.
Algumas das maiores autoridades brasileiras e internacionais em ciências relacionadas à Bioeconomia Tropical estarão reunidas no ‘Seminário Internacional “Os Desafios da Ciência em Novo Pacto Global do Alimento”, que se realiza virtualmente entre os dias 15 e 16 de junho.
Organizado e realizado pelo Instituto Fórum do Futuro, o Seminário está dentro da estratégia do projeto Biomas Tropicais que é coordenado pela entidade independente de reflexão (“Think Thank”), presidida pelo Professor Alysson Paulinelli, e que conta no seu núcleo central com a parceria de instituições como o CNPq, a Embrapa, a Universidade de São Paulo (ESALQ), as Universidades Federais de Lavras e Viçosa, o Centro de Gestão de Estudos estratégicos, o SEBRAE e a FGV-Agro, além de inúmeras instituições regionais em cada um dos biomas estudados.
Desafios da Ciência: conexão entre o conhecimento e a sociedade
Os organizadores do seminário pretendem contribuir para aproximar o conhecimento já produzido pela academia e por instituições de Ciência que atuam na zona trópica do Planeta da realidade de projetos de repercussão econômica e social. Os conselheiros do Fórum do Futuro acreditam que mais de 50% das tecnologias sustentáveis já desenvolvidas pelos cientistas brasileiros jamais chegaram à sociedade.
Para Alysson Paolinelli, a conexão entre o conhecimento e a sociedade “vai atuar diretamente em um dos mais graves desafios das próximas décadas: produzir mais alimentos para combater a fome e atender ao crescimento populacional e fazer isto de forma sustentável”.
Do seminário participarão pelo menos seis universidades internacionais de referência, entre as quais Wageningen, da Holanda, Davis, da California, e Edimburgh da Escócia.
“São desafios cada vez mais complexos e somente um esforço global e colaborativo dos entes de Ciência e dos atores da gestão e do planejamento permitirá evitar a insegurança alimentar nas próximas décadas”, comentou o coordenador científico do Fórum do Futuro, Evaldo Vilela, também Presidente do CNPQ.
Para Vilela, o Seminário apresentará a possibilidade de integração da visão entre cientistas, empresas, dos produtores e sociedade, “favorecendo de maneira excepcional o diálogo com os jovens e a sua mobilização”. “somente com os jovens à bordo poderemos superar os obstáculos portentosos que temos pela frente”, concluiu.
O projeto também tem a participação de instituições como o CNPq, a Embrapa, a universidade de São Paulo (Eslaq), as universidades federais de Lavras e Viçosa, o centro de gestão de estudos estratégicos, o Sebrae e a FGV Agro, além de inúmeras instituições regionais em cada um dos biomas estudados. Em ambos os dias as programações se iniciam às 8h e terminam às 17h.
Para seguir a programação do evento, clique aqui. Além disso, é possível saber mais sobre o projeto pelo site www.educadoragil-evento.com.br/inicio
Fonte: Instituto Fórum do Futuro
Crédito da foto: Divulgação
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