Quarto país em rebanho de equinos no mundo, o Brasil possui atualmente 5,5 milhões de animais, ficando atrás de China, México e Estados Unidos. É um mercado que emprega mais de três milhões de pessoas e movimenta mais de R$ 30 bilhões no país, de acordo com estudo conduzido pelo engenheiro agrônomo e professor-doutor do departamento de economia, administração e sociologia da Esalq/USP, Roberto Arruda Souza Lima.
O rebanho brasileiro é liderado pelo Mangalarga Marchador, que corresponde a 31% do total. A raça é frutode cruzamento entre cavalos Álter, de origem portuguesa, com éguas selecionadas para sela. Caracteriza-se por sua versatilidade, sendo usados para trabalho, esporte e lazer.
40ª Exposição Nacional do Cavalo Mangalarga Marchador
Reunindo 22 mil associados ativos, divididos em 50 núcleos nacionais e internacionais, a Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador (ABCCMM) promove a 40ª Exposição Nacional do Cavalo Mangalarga Marchador. Considerado o maior da América Latina dedicado a uma única raça, o evento começou na segunda-feira (17/7) e termina no dia 29 deste mês, no Parque Bolivar de Andrade (Parque de Exposições da Gameleira), em Belo Horizonte (MG).
“O universo que gira em torno da cadeia produtiva e dos negócios da equinocultura vai muito além da compra e venda dos animais. Outros vários segmentos estão relacionados, como fábricas de ração, feno, indústria farmacêutica, ferrageamento, selarias, serviços veterinários, entre diversos outros”, destaca a presidente da ABCCMM, Cristiana Gutierrez, em nota divulgada à imprensa.
Em 2023, a exposição, realizada anualmente desde 1982 na capital mineira, contará com concursos de marcha com animais de todas as regiões do Brasil, palestras técnicas com especialistas e provas esportivas também fazem parte do calendário, além de shows e circuito gastronômico.
Por Globo Rural
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