Na COP 28, realizada nos Emirados Árabes Unidos, representantes de diversas nações aprovaram a implementação do tão aguardado Fundo de Perdas e Danos, uma iniciativa que visa oferecer assistência financeira a países já incapazes de se adaptar aos desafios impostos pela crise climática. A decisão para a criação do fundo foi tomada durante a COP 27, ocorrida no Egito.
A complexa arquitetura do fundo foi meticulosamente delineada ao longo de cinco reuniões técnicas realizadas ao longo do ano, culminando na aprovação unânime do texto durante a plenária inaugural da COP 28.
O mecanismo tem como objetivo primordial prover suporte financeiro a nações mais impactadas por eventos climáticos extremos, tais como inundações e secas, que frequentemente resultam em perdas irreparáveis.
No entanto, a implementação do Fundo de Perdas e Danos não ocorreu sem controvérsias. Países desenvolvidos optaram por manter a natureza voluntária de suas contribuições, recusando-se a torná-las obrigatórias. Esta decisão levanta questões sobre a equidade na distribuição dos ônus e destaca a persistente complexidade nas negociações climáticas globais, onde o desafio é conciliar interesses diversos em prol do bem comum. O mundo agora observa atentamente como esse novo mecanismo será implementado e como os países se comprometerão a enfrentar conjuntamente os desafios impostos pelo aquecimento global.
Fonte : Valor Econômico
Por Agência Agrovenki
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