Contexto inflacionário é o assunto do nosso voo sobre o agro

16 de maio de 2022

Pesquisadores e analistas econômicos mostram uma visão do contexto inflacionário no Brasil e no mundo especialmente vinculado aos preços de alimentos e combustíveis, sensivelmente relacionados ao conflito entre Rússia e Ucrânia
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Contexto inflacionário é o assunto do nosso voo sobre o agro
Economistas tentam enxergar projeções, entender escolhas, erros e acertos inseridos no contexto inflacionário – Foto: Freepik

Neste mês de maio, vamos dar uma parada para analisar dados econômicos tão difíceis de serem dimensionados diante do quadro mundial que se desenha atualmente. O MAB fez um compilado de opiniões e pareceres do contexto inflacionário brasileiro, mostrando um pouco da visão de analistas econômicos ligados diretamente ao agronegócio no país.

Quisemos saber o que eles têm a dizer sobre o temido tema inflação e o quanto o assunto está vinculado ao conflito entre Rússia e Ucrânia, que tanto está afetando as bases de todas as estruturas econômicas mundiais.

Citamos nesta matéria as ponderações da pesquisadora da área de macroeconomia do Cepea, Aniela Carrara, do coordenador científico da NPV (Nutrientes para a Vida), Valter Casarin, que fala sobre segurança alimentar e uso de fertilizantes, e também as fontes de registros analíticos do FMI, CNBC e do National Bank of Ucrânia.

Sobrevoando o contexto inflacionário brasileiro

A inflação parece ser o ‘bicho papão’ para quase todos, desde consumidores comuns, passando por pequenos, médios e grandes produtores até alcançar indústrias e distribuidoras de alimentos pelo mundo todo. Economistas tentam enxergar projeções, entender escolhas, erros e acertos inseridos no contexto inflacionário. Hoje, no entanto, temos um ponto focal ao qual refletir e analisar: as implicações do conflito entre Rússia e Ucrânia.

Na visão de Aniela Carrara, pesquisadora da área de macroeconomia do Cepea, em recente artigo publicado, as preocupações relacionadas ao patamar geral de preços da economia e, em especial, dos alimentos se agravaram agora em 2022.

O ano de 2021 terminou com a inflação em patamar elevado – 10,06%, de acordo com IBGE (2022a) – frente à meta estabelecida para tal ano, que era de 3,5%. As motivações para tal resultado foram diversas, como o desarranjo na cadeia global de suprimentos, a alta nos preços internacionais das commodities, a desvalorização substancial da moeda brasileira em relação ao dólar, questões políticas e institucionais internas, dentre outras.

Olhando para o início de 2022, em fevereiro, a variação do IPCA alimentação e bebidas ficou em 1,28%, acima da do IPCA geral, que foi de 1,01% no mesmo mês (IBGE, 2022a). Já o IPCA-15, de março de 2022, que funciona como uma prévia para a inflação oficial, reforça tal preocupação, ao indicar avanço mensal de 1,95% para o IPCA, referente ao grupo alimentação e bebidas (IBGE, 2022b).

“A inflação elevada é sempre um problema, sobretudo quando incide sobre produtos que têm grande relevância na cesta de consumo da população, como itens alimentícios, já que acaba impactando, em maior proporção, famílias de baixa renda, que dedicam grande parte de seu orçamento para a aquisição de alimentos. A explicação para o atual contexto inflacionário passa pelo entendimento de diversos fatores e congrega questões nacionais e internacionais que estão interrelacionadas e que não são de fácil resolução”, salienta a pesquisadora.

Ela considera importante também pontuar que pelo menos uma parte da alta verificada nos preços dos alimentos pode ser creditada ao clima desfavorável nas regiões Centro-Oeste e Sul do País, que resultou em menor colheita de milho, soja, arroz e feijão no início de 2022 frente ao estimado no final de 2021 e influenciou a alta nos preços de tais produtos. Igualmente, os valores das frutas e hortaliças subiram, o que se deve, dentre outros fatores, também ao clima.

Cenário Internacional – À medida que o conflito entre a Ucrânia e a Rússia se prolonga, intensificam-se as incertezas quanto ao fornecimento de alguns produtos adquiridos pelo Brasil naquela região, como fertilizantes. As restrições no provimento desse insumo – ou apenas a expectativa de que tal fato possa ocorrer – já impulsionam os preços – índices de commodities alimentares, dos fertilizantes e de commodities energéticas, calculados pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).

No caso dos fertilizantes, a Anda (Associação Nacional para Difusão de Adubos) indica que o Brasil importa 85% desse insumo utilizado na produção agrícola do país, sendo que cerca de 20% vêm da Rússia, segundo dados do MDIC (2022). Desta forma, com o início do conflito, diversas incertezas surgiram em relação ao fornecimento desse insumo, o que fez com que muitos produtores buscassem antecipar suas compras, elevando os preços e, consequentemente, os custos de produção, o que, por sua vez, será, em alguma medida, repassada ao consumidor.

Combustíveis – O comentário da pesquisadora da área de macroeconomia de Cepea diz respeito à grande preocupação com o preço internacional do petróleo, uma vez que a Rússia é um dos principais países exportadores da commodity. “Desde o início do conflito, o preço do petróleo se mantém elevado, refletindo as incertezas a respeito de seu fornecimento. Este aumento já foi percebido nos valores dos combustíveis brasileiros, por conta da política de preço de paridade de importação utilizada pela Petrobras. O mesmo se aplica ao gás de cozinha. Assim, mesmo com a taxa de câmbio operando atualmente em patamares inferiores aos observados no final de 2021, muito por conta da elevação da taxa básica de juros da economia brasileira, a alta do preço internacional das commodities energéticas já é sentida em território nacional”.

E é importante ressaltar que o aumento nos preços dos combustíveis é algo que muito preocupa, por conta do efeito de difusão que tais valores têm para o restante da economia, já que estes são parte importante dos custos dos transportes em geral.

Commodities alimentares – Em 2020 e 2021os preços de produtos alimentícios já apresentavam tendência de alta por causa dos efeitos da pandemia da covid-19, que levaram a um desarranjo nas cadeias globais de produção. “Com o início do conflito entre Rússia e Ucrânia, esta tendência também foi reforçada, uma vez que ambos os países têm relevância na exportação de produtos agrícolas (como o trigo e o milho) e a deflagração do confronto gera dificuldades no fornecimento e transporte de tais commodities, a exemplo do que ocorre com as demais, implicando em redução da oferta e consequentemente elevação dos preços internacionais.

Para finalizar, a pesquisadora diz: “Logo, o que se percebe é que o contexto de incertezas gerado pelo conflito no leste europeu e a falta de perspectivas a respeito de sua resolução gera um grande desequilíbrio nas expectativas dos agentes econômicos e no fornecimento de produtos, sobretudo commodities, o que, por sua vez, tem impacto direto nos preços internacionais, que são repassados para as economias de cada país, em maior ou menor grau. No caso do Brasil, tal cenário reforça um patamar inflacionário que já era preocupante e recai, principalmente, sobre grupos de produtos e serviços de grande importância para a população”.

Guerra na Ucrânia e os efeitos na inflação mundial

Na matéria de Fernando Lopes, editada por Rodrigo Petry, do Infomoney, dia 8 de maio, o leme se volta para os danos econômicos que são difíceis de dimensionar diante dos 10 meses da invasão russa à Ucrânia. Citando o quanto tudo isso mexeu com a economia mundial, já combalida pelos efeitos da pandemia, o texto diz que, se todos os países do mundo sentiram a pressão, a Ucrânia sofreu econômica e socialmente com a pandemia de covid-19, que abalou o planeta por dois anos.

“O Produto Interno Bruto (PIB) da Ucrânia caiu 3,8% em 2020, primeiro ano da pandemia. Em 2021, a economia conseguiu uma breve recuperação e cresceu 3,4%. E a estimativa do Fundo Monetário Internacional (FMI) era que em 2022 o PIB avançasse 3,2% e em 2023, outros 3,5%”, diz o artigo.

Mas aí veio a guerra, e a estimativa do Banco Mundial hoje, é a de que a economia ucraniana encolha 45,1% em 2022, fruto de danos que ainda não podem ser exatamente dimensionados: metade dos negócios do país foi fechada, as importações e exportações foram sufocadas e grande parte da infraestrutura foi afetada.

Para o Fundo Monetário Internacional (FMI), o crescimento global deverá desacelerar de uma estimativa de 6,1% em 2021 para 3,6% em 2022 e 2023. Isso é 0,8 e 0,2 pontos percentuais menor para 2022 e 2023 do que o projetado em janeiro.

Especialmente para a Ucrânia, a previsão do FMI é de uma retração de 35% do PIB para 2022 – em relação a 2023, a instituição não arrisca projeções. Enquanto isso, para a Rússia a expectativa é de uma retração de 8,5% para este ano e queda de 2,3% em 2023.

Isso porque os aumentos nos preços das commodities, por conta da guerra e as crescentes pressões sobre os preços, elevaram as estimativas de inflação neste ano para 5,7% nas economias avançadas e a 8,7% nos mercados emergentes e economias em desenvolvimento – 1,8 e 2,8 pontos percentuais acima do projetado em janeiro passado.

E se no resto do mundo as consequências da guerra são sentidas especialmente nos índices de inflação, na Ucrânia o problema se agrava. A inflação ucraniana de março deste ano acelerou para 13,7% no comparativo anual, contra os 10,7% acumulados nos 12 meses encerrados em fevereiro. Em termos mensais, os preços cresceram 4,5% em março, de acordo com o Serviço Estatal de Estatística da Ucrânia.

O aumento da inflação foi impulsionado por interrupções na cadeia de suprimentos, demanda desigual, custos comerciais mais altos e a destruição física devido ao ataque em grande escala da Rússia à Ucrânia.

“Além disso”, diz o Banco Nacional da Ucrânia (NBU), em nota oficial, “a aceleração da inflação pode ter ocorrido devido ao aumento significativo dos preços nas áreas parcialmente ocupadas pela Rússia, uma vez que os invasores russos bloquearam a entrega de mercadorias naqueles territórios. Os preços de alimentos, produtos farmacêuticos e combustíveis foram os primeiros a subir”.

Antes de a guerra estourar, a Ucrânia havia fechado 2021 com inflação de 9,4%, bem acima da aferida em 2020, de 2,7%, e no mesmo nível dos 10,8% de 2018.

E as perspectivas daqui para frente são sombrias aos preços: o Banco Mundial projeta para 2022 que seja de 15%; um ano depois, de 19%; e em 2024, de 8,4%. Assim, os índices de extrema pobreza do país devem saltar de 1,8% da população para 19,8%.

Força agrícola da Ucrânia – Além do impacto geopolítico da guerra, o corte de fornecimento de produtos agrícolas ao mundo foi outro fator que levou à piora das projeções econômicas mundiais, como consequência da alta dos preços, pela redução da oferta de commodities.

Normalmente, exporta trigo para moagem para países do Oriente Médio e África, além de Bangladesh, e trigo de qualidade para outros países asiáticos. As exportações ocorrem principalmente logo após a colheita em julho, com março a junho sendo uma temporada de embarque mais lenta – de modo que a guerra nem chegou a prejudicar as exportações no momento mais crítico.

Só que mesmo assim há consequências. Muitos dos países que dependem do trigo ucraniano estão transferindo as compras para a União Europeia, Índia, Austrália e Argentina. Tanto a Austrália quanto a Argentina informaram produção recorde de trigo recentemente.

Para o trigo, a Ucrânia responde por cerca de 10% do comércio global. É, de fato, uma potência. Junto com a Rússia, é responsável por cerca de 30% do trigo e da cevada consumidos globalmente.

Apesar do cenário, a Ucrânia tem excedente “significativo” de grãos e petróleo. O problema agora é exportar. O governo disse que no caso de grãos, o estoque é de cerca de 20 milhões de toneladas, com o trigo em estoque sendo o dobro da demanda interna. E outras 30 milhões de toneladas serão adicionadas com a nova safra. Ou seja, não há exatamente um problema de segurança alimentar no país, por ora. O agronegócio agora precisa exportar essa produção, mas os portos estão inoperantes, fruto da guerra.

No parecer dos analistas econômicos, o mundo vive o problema das commodities. É certo que vários fatores convergiram nos últimos meses para levar os preços globais das commodities a níveis quase recordes. E a invasão da Ucrânia pela Rússia e a perda potencial das exportações ucranianas foi o mais recente.

De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, outros fatores desde o final de 2020 afetam os preços: Aumento da demanda global, liderada pela China; suprimentos reduzidos pela seca; diminuição dos estoques de trigo, milho e soja nos principais países exportadores; altos preços de energia elevando os custos de fertilizantes, transporte e produção agrícola; e países que impõem proibições e restrições de exportação, restringindo ainda mais a oferta.

O Departamento do Trabalho dos Estados Unidos informou esta semana, dia 11, que a inflação nos EUA em 12 meses está em pouco mais de 8%. Em abril, o índice de preços ao consumidor teve alta de 0,3% — no mês anterior, 1,2%.

Turbulência geopolítica – O que se vê é uma guerra entre dois grandes países exportadores agrícolas, incluindo o maior exportador de fertilizantes do mundo, a Rússia, o que propicia incerteza e preocupação adicionais à situação atual. E isso porque a invasão da Ucrânia pela Rússia ocorre em um momento em que os preços globais de alimentos e energia já estão elevados.

Nos últimos 18 meses, os preços do trigo subiram quase 110%; os do milho e do óleo vegetal, 140%; e os da soja, 90%. Esses desenvolvimentos ocorreram quando o crescimento econômico mundial se recuperou das medidas de contenção da pandemia.

Os preços do petróleo bruto e do gás natural começaram a subir, refletindo a recuperação econômica pós-pandemia e as sanções contra o país agressor, a Rússia, o segundo maior produtor e exportador de produtos de energia no mundo.

Exportações vetadas – Consequência da guerra, muitos países adotaram proibições de exportação para manter os estoques internos em níveis que não afetem os preços.

Em abril, onze países implementaram proibições: Rússia, Bielorrússia, Hungria, Sérvia, Turquia, Macedônia do Norte e Egito. Os produtos proibidos são trigo, farinha de trigo, cevada, centeio, milho e oleaginosas, chegando até lentilhas, favas e massas.

A Argentina aumentou os impostos de exportação sobre farelo de soja e óleo de 31% para 33%. Mesmo movimento fez a Indonésia, elevando a porcentagem mínima da produção de óleo de palma que os processadores são obrigados a alocar no mercado doméstico de 20% para 30%, limitando efetivamente as exportações.

A Rússia é o maior exportador de gás natural do mundo e o segundo maior de petróleo. As sanções ocidentais contra o país acabaram incluindo os produtos de energia, o que fez os preços subirem. Grande parte dos países europeus, como a gigante Alemanha, são dependentes do gás russo, o que garante certa tranquilidade econômica ao governo de Putin.

Os preços elevados do petróleo também estão pesando positivamente na conta da Rússia e, ao mesmo tempo, pesam na inflação mundo afora.

Os altos preços da energia aumentaram os custos de fertilizantes, outros insumos e especialmente do transporte, contando que o ataque da Rússia à Ucrânia interrompeu as exportações agrícolas do Mar Negro. Rússia, Canadá, China e Bielorrússia são os quatro maiores exportadores globais de fertilizantes. Ainda segundo o Departamento de Agricultura norte-americano, além do aumento dos custos de energia, vários outros acontecimentos nesses países fizeram com que os preços dos fertilizantes disparassem. Um aumento nos preços da amônia e algumas interrupções no fornecimento de potássio no Canadá também contribuíram para o aumento dos custos de fertilizantes.

Outro fator que afeta o Agro – A interrupção de envio de chips de computador e peças de máquinas ameaça a capacidade dos agricultores de manter e operar equipamentos de produção, enquanto atrasos no envio de fertilizantes e outros insumos podem afetar o plantio da próxima safra.

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A projeção futura é de um modelo agrícola dependente dos combustíveis fósseis e muito vulnerável à globalização do mercado – Foto: Freepik

O fertilizante dentro do contexto da inflação

No artigo elaborado pelo coordenador científico da NPV (Nutrientes para a Vida), Valter Casarin, destaca-se a importância do uso de fertilizantes por parte dos produtores rurais dentro de um contexto econômico de alta da inflação.

“O momento é de superposição de crises, pois ainda mal saímos da crise sanitária do covid-19 e já estamos vivenciando a problemática dos fertilizantes, devido ao conflito Rússia e Ucrânia. Essas crises revelam a urgência de reorganizar nossa produção de alimentos e desnudam as dificuldades de abastecimento.

As consequências econômicas da guerra se espalharam rápida e amplamente em grande parte dos países, atingindo mais duramente as pessoas mais vulneráveis. Centenas de milhões de famílias já estavam lutando bravamente, em decorrência da queda da renda e do aumento dos preços da energia e dos alimentos. E, pela primeira vez em muitos anos, a inflação parece ser um perigo real que ameaça atualmente muitos países ao redor do mundo. Trata-se de um golpe considerável para a recuperação global. Economicamente, o crescimento está baixo e os preços estão em alta.

Diante desse cenário, a projeção futura é de um modelo agrícola dependente dos combustíveis fósseis e muito vulnerável à globalização do mercado. Será que estamos no momento de repensar o modelo agrícola para garantir nossa capacidade de produzir alimentos saudáveis e de qualidade? Como podemos ser menos dependentes das importações de fertilizantes?

Com os preços dos insumos agrícolas subindo, inflacionando o custo de produção há um reflexo nos valores encontrados nas feiras e mercados. Assim, parece inevitável a criação de novas práticas ou modelos.

Fato é que a necessidade de nutrir as plantas para gerar a produção de alimentos não pode parar. Por isso, em face de todo esse cenário, devemos estar preparados para mudanças que possam acarretar até mesmo no reajuste de custos. Nesse sentido, as cadeias de suprimentos, estruturas de pesquisa e desenvolvimento e redes de produção poderão passar por adequações. 

Diante da incerteza da guerra, o mundo pode estar caminhando para um panorama de redução de safras, gerando menor disponibilidade de alimentos. Anteriormente à guerra entre Rússia e Ucrânia, esses países eram responsáveis por 28% das exportações mundiais de trigo. Rússia e Bielorrússia representavam 40% das exportações de potássio, fertilizante essencial para muitas culturas.

A insegurança alimentar torna-se a grande preocupação do momento, e o Brasil se torna a grande potência para abastecer muitos países. Assim, nosso país desponta como protagonista para fortalecer a segurança alimentar no planeta. Sem o Brasil, o mundo pode ter um futuro com mais pessoas famintas, mais pobreza e com maiores conflitos sociais, principalmente em países com fragilidade econômica.

É nesse contexto que a importância do abastecimento e dos preços dos fertilizantes está inserido. A necessidade desse insumo é de grande importância para a produção de alimentos, mas que os preços estejam em níveis acessíveis, para que a população de menor poder aquisitivo não sofra tantos impactos.”

Fonte: Redação MAB

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