Bunge compra o controle da processadora de soja brasileira CJ Selecta

12 de outubro de 2023

Imprensa coreana, país da CJ, estimou o valor do negócio em US$ 357 milhões por uma participação acionária de 66%
Compartilhe no WhatsApp
Bunge compra o controle da processadora de soja brasileira CJ Selecta

A Bunge fechou acordo para comprar a participação acionária da sul-coreana CJ Cheiljedang Corporation na esmagadora de soja brasileira CJ Selecta, de acordo com um comunicado enviado na terça-feira (10).

A Bunge não divulgou o valor da transação, que a ajuda a fortalecer sua posição como grande processadora de soja no maior produtor e fornecedor mundial da oleaginosa.

A imprensa coreana estimou o valor do negócio em 480 bilhões de won (US$ 357 milhões) por uma participação acionária de 66%.

A CJ Selecta, com sede em Minas Gerais, possui uma fábrica na cidade de Araguari e produz proteína concentrada de soja (SPC, na sigla em inglês) usada como ração animal em criações de peixes, suínos, aves, equinos e gado.

Em abril deste ano, a Reuters informou que a norte-americana Bunge havia retomado as negociações para uma possível aquisição de participação na CJ Selecta, de controle privado.

O retorno da Bunge à mesa de negociações ocorreu depois que a proprietária CJ CheilJedang cancelou as conversas para vender o controle acionário em 2022.

Os negócios da CJ no Brasil atraíram grande interesse dos comerciantes globais de grãos em um momento em que as margens de processamento de soja no Brasil melhoraram significativamente.

Por InfoMoney

Leia outras notícias no portal Mundo Agro Brasil

Relacionadas

Veja também

Estimativa da Fundecitrus prevê produção de 314,60 milhões de caixas na safra 2025/26, alta de 36,27% sobre o ciclo anterior no cinturão citrícola de SP e Triângulo/Sudoeste Mineiro.
Referência em agricultura sustentável, abordagem foi “revolução silenciosa” que transformou a agricultura no Brasil e no mundo. Essa é a principal conclusão do artigo científico “No-tillage system: a genuine brazilian technology that meets current global demands”, recentemente publicado na prestigiada revista “Advances in Agronomy”, com participação de técnicos do IDR-Paraná.
Eles podem substituir em até 50% o uso dos fertilizantes minerais, além de aumentar a produtividade e qualidade dos frutos