O Boi China é um termo usado para designar o gado bovino de corte brasileiro destinado à exportação para a China. Os animais que se enquadram nesse padrão precisam ter menos de 30 meses de idade, ou seja, de até quatro dentes incisivos.
Nos últimos anos, a pecuária bovina de corte brasileira passou por uma verdadeira revolução que mudou radicalmente o perfil de abate e impulsionou as exportações de carne.
Essa transformação tem um nome: o tão comentado “Boi China”. Mas o que exatamente é o Boi China e por que ele está chamando a atenção não apenas do maior país asiático, mas do mundo inteiro?
O boi lavoura: se não plantar, não colhe!
O Boi China, também conhecido como “Boi Lavoura”, é um bovino jovem que deve ser abatido antes de completar 30 meses de idade, ou seja, com até quatro dentes incisivos.
Esse requisito de idade tem sido uma peça-chave para o atendimento a mais de 90% do mercado de exportação de carne brasileira. Mas a história não para por aí.
Produção de bovinos requer atenção à sanidade
A produção desse Boi China não se resume apenas à idade do animal. Sanidade e equilíbrio ambiental também desempenham papéis fundamentais.
Para se destacar nesse mercado exigente, as fazendas precisam adotar práticas que incluem o manejo sustentável de pastagens, intensificação da produção e um planejamento nutricional cuidadoso.
Os limites do Boi China além das fronteiras do país asiático
A China, como o maior cliente do agronegócio brasileiro, é naturalmente o principal destino desse produto. No entanto, o potencial do Boi China transcende as fronteiras asiáticas.
Ele está se tornando uma referência global de carne bovina de alta qualidade, atraindo a atenção de compradores de carne bovina em todo o mundo.
A chave para produzir um Boi China de qualidade está em garantir que ele seja um animal de “ciclo curto”.
Isso significa acelerar o processo de recria e garantir uma terminação mais econômica nos cochos de engorda.
Para alcançar esse objetivo, as fazendas têm investido em sistemas integrados de produção, que aceleram o crescimento dos animais, permitindo que sejam abatidos mais jovens e pesados.
Por Giro do Boi – Engenheiro agrônomo, pecuarista e consultor, Armélio Martins
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