Na última segunda-feira (3), o Rio Grande do Norte recebeu um parecer favorável para exportação de banana produzida no estado para o Egito. O documento emitido pela República Árabe do Egito foi enviado ao Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária (Idiarn) do estado.
Em agosto, o Idiarn e o Ministério da Agricultura participaram de uma auditoria técnica em conjunto com uma equipe do Egito nos municípios de Assú e Ipanguaçu, que são produtores de banana.
Nesses locais, foram verificadas as condições de cultivo da banana e de possíveis ocorrência de pragas quarentenárias chamadas de mal-do-Panamá e Sigatoka Negra, que não são presentes no estado.
Durante a inspeção, a equipe técnica egípcia também analisou o processamento do plantio, colheita e processamento da banana e embalagem, após isso, estabeleceu os requisitos para a importação.
Entre os critérios indicados pelo país africano, está a obrigatoriedade da casa de embalagem ser habilitada pelo Instituto de Defesa e Inspeção do RN.
Banana de qualidade
A banana também precisa estar livre de restos de solo e/ou plantas e as cargas devem ser inspecionadas para comprovação de que estão livres das pragas mal-do-panamá e Sigatoka Negra.
Feito isso, é emitido o Certificado Fitossanitário de Origem (CFO) pelo Idiarn, que embasa o Certificado Fitossanitário Internacional (CFI), emitido pelo Mapa, que acompanha a carga até o destino final.
“O acordo entre Brasil e Egito já foi oficializado. O início da exportação depende agora apenas de acordos comerciais entre as empresas. A nossa parte foi feita e muito em breve veremos a primeira carga de banana sendo enviada para territórios africanos”, considerou o diretor-geral do Idiarn, Mário Manso.
O Rio Grande do Norte já possui acordos para exportação de outros frutos firmados com União Europeia, China, Chile, Estados Unidos, Argentina, Holanda, Portugal, Dubai, entre outros.
O estado é o maior exportador nacional de frutas frescas, como o melão. O produto é um dos principais itens exportados pelo estado anualmente.
Fonte: G1
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