De acordo com balanço divulgado pela Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária (SCRI/Mapa), o ano já registrou a abertura de nove novos mercados em cinco países diferentes.
A expansão alcançou três continentes, beneficiando países como Botsuana na África, Estados Unidos e México na América, além de Filipinas e Paquistão na Ásia. A diversidade de produtos agora aptos à exportação inclui embriões e sêmen bovino, alevinos de tilápia, gelatina, colágeno, bovinos vivos e produtos do setor de reciclagem animal.
Janeiro deste ano estabeleceu mais um recorde de aberturas de mercados nos últimos cinco anos, superando 2018 com oito aberturas.
No ano passado todo, com a marca histórica de 78 novos mercados em 39 países, o mês de janeiro havia registrado cinco.
“É um pedido do presidente Lula e do ministro Carlos Fávaro para que possamos ampliar ainda mais a quantidade de produtos oferecidos pelo Brasil no mercado internacional, acessando inclusive destinos inéditos. Desde 2023, já alcançamos 87 mercados em 43 países”, afirmou Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais.
A expansão de mercados internacionais tem sido um fator importante no crescimento das exportações brasileiras. No ano de 2023, o agronegócio desempenhou um papel primordial, representando 49% do total das exportações do país. A receita gerada pelo setor alcançou a marca de US$ 166,55 bilhões, registrando um aumento de US$ 7,68 bilhões, ou 4,8%, em comparação com o ano anterior, 2022.Ministro debate orgânicos
Nesta terça-feira (30), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, promoveu reunião para debater alternativas para fomentar e fortalecer o mercado de orgânicos brasileiros. O encontro contou com a presença da equipe técnica do Mapa e do Joe Valle, proprietário da Fazenda Malunga, uma das maiores produtoras de hortaliças orgânicas da América Latina.
Em discurso, o ministro Fávaro destacou o potencial do Brasil e ditou tópicos que precisam de incentivos. “Temos capacidade para consolidar o Brasil como líder mundial quando falarmos de orgânicos. Precisamos modernizar nossa legislação, modernizar procedimentos e ampliar o uso de tecnologias no campo brasileiro, para que setor cresça cada vez mais vez”, destacou.
Na ocasião, foram abordadas possível soluções para aperfeiçoar a atual legislação, com foco em agilizar processos, como por exemplo, o de certificação. Também foi levantada a oportunidade de fazer acordos com países parceiros para equivalência de produtos orgânicos, para facilitar a compra e a venda de produtos da categoria.
Por Forbes Brasil
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