Menos de uma semana após o pedido do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, para expandir mercados na União Africana, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) recebeu, na sexta-feira (1º), a informação de que as autoridades sanitárias da África do Sul aprovaram certificado internacional para importação de pescados de cultivo e seus derivados do Brasil.
Com uma pauta diversificada em exportações, este é o 17º mercado aberto somente neste ano. Em 2023, a África do Sul também abriu dois mercados para produtos do agronegócio brasileiro, sendo pet chews (alimentos mastigáveis para pets) e subprodutos de origem animal para alimentação de animais.
No fim do último mês, em conversa com jornalistas em Asis Abeba, na Etiópia, o presidente Lula destacou a importância histórica e econômica da relação do Brasil com o continente africano. “Nós temos que ter uma relação preferencial com o continente africano. Não só porque o continente africano faz parte da nossa história, da nossa cultura, do nosso jeito de ser, do nosso jeito de falar, do nosso jeito de cantar, faz parte da nossa cor, mas também porque o continente africano é um espaço extraordinário de futuro para quem acredita que o Sul Global vai ser a novidade do século XXI na nova economia mundial”, defendeu.
No ano passado, a África do Sul importou mais de US$ 558 milhões em produtos do agro do Brasil.
Carnes, madeira, produtos florestais e o complexo sucroalcooleiro representaram 60% do total comercializado.
“Estamos continuamente ampliando nossas exportações para os países africanos e planejamos realizar missões ainda este ano para intensificar a cooperação e o comércio entre as nações. Isso reafirma o compromisso do Brasil em fortalecer os laços econômicos e culturais com este importante continente”, destacou o secretário de Comércio e Relações Internacionais, Roberto Perosa.
A expansão das exportações para mais um mercado internacional é fruto do trabalho conjunto entre o Ministério das Relações Exteriores (MRE) e o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
Por ASCOM MAPA
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