A oferta de alimentos de origem animal e vegetal, entre os quais, leite, carnes, ovos, grãos, cereais, oleaginosas, hortaliças, frutas, e somados à oferta de biomassa, biodiesel, produtos florestais, energia limpa renovável, entre outras, são gerados nas paisagens rurais do Brasil e recomenda associação permanente com quem planta, cria e os centros de pesquisa agropecuária.
Além disso, o solo agrícola é a base física da produção agropecuária e conectado com a fauna e a flora num conjunto sinérgico de centenas de condicionantes impostas e submetidas ao ciclo hidrológico, clima e à luz solar, sem a qual não haveria a fotossíntese, que também absorve bilhões de toneladas de gás CO2 equivalente e indispensável às plantas cultivadas e à flora. Essa é uma abordagem singela de temas correlatos na abrangência desse mundo instigante e desafiador para seus habitantes e à Ciência & Tecnologia!
E mais, as paisagens de campo são as grandes áreas coletoras de chuvas para múltiplos usos e recargas hídricas, através de suas bacias hidrográficas.
A estrutura do solo agrícola e não agrícola funciona como um poderoso filtro natural para abastecer as nascentes e as águas subterrâneas, o que recomenda também a adoção de boas práticas sustentáveis, incluindo-se a gestão dos recursos hídricos nos estabelecimentos agropecuários num universo de 607,4 mil somente em Minas Gerais e 5,073 milhões no Brasil.
Conjunturalmente, em qualquer atividade sócio-econômica praticada pela indústria, agroindústria, comércio, agrosserviços e serviços, os mercados interno e externo são o “norte” desses empreendimentos que também abrangem e definem as atividades e ofertas do agro brasileiro, sendo que o Brasil é o 3º maior produtor de alimentos do mundo!
Contudo, graças à adoção de inovações tecnológicas pelos agricultores familiares, médios e grandes empresários, bem como estímulos governamentais e privados, ainda há espaços consideráveis para ganhos sequentes de produtividade e qualidade nas culturas e criações, com mais lucratividade no campo. Minas Gerais segue essa mesma lógica e abriga vocações regionais nas artes de planta e criar!
Porém, as logísticas demandam vultosos investimentos públicos e privados na modernização eficiente dos portos, malhas rodoviárias, ferrovias, hidrovias, duto vias, considerando-se, no conjunto dessas obras, que o agro brasileiro caminha para lograr 400 milhões de toneladas de grãos até 2030, o que poderá ocorrer antes com um acréscimo modesto de apenas 77,2 milhões de toneladas de grãos e baseado na safra 22/23.
Na safra de grãos, cereais e oleaginosas 22/23, num total de 322,8 milhões de toneladas, os cinco maiores estados brasileiros produtores por região foram; Norte, Tocantins, 7,6 milhões de toneladas; Nordeste; Bahia, 13,4 milhões; Centro-Oeste, Mato Grosso, 100,9 milhões; Sudeste, Minas Gerais, 18,7 milhões; Sul, Paraná, 46,8 milhões de toneladas (Conab).
Segundo IBGE, em 2022 os cinco municípios mineiros com os maiores valores brutos da produção agrícola foram; Unaí, R$3,47 bilhões; Uberaba, R$ 2,94 bilhões; Paracatu, R$ 2,52 bilhões; Perdizes, R$ 2,18 bilhões; e Sacramento, R$ 1,59 bilhão = R$ 12,97 bilhões, sendo esses os valores em níveis de fazendas.
Mas é indispensável deduzir os custos de produção e obter lucratividade nas vendas.
Vale destacar também que o Valor Bruto da Produção das Lavouras e Pecuária, a preços de julho de 2023, considerando os cinco primeiros lugares estão assim estimados para o fim de 2023; MT, R$ 183,26 bilhões; PR, R$ 144,21 bilhões; SP, R$ 138,88 bilhões; MG, R$ 122,42 bilhões; e GO, R$ 92,43 bilhões (Mapa).
O conceito de sustentabilidade envolve um elenco considerável de abordagens e ampla diversidade de fatores sinérgicos ao longo de décadas num mundo em permanente mudança, contudo, pode-se aceitar que houve uma contribuição notável expressa pelo cientista Lavoisier, Pai da Química Moderna”, nascido em 1743: “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.”
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