Um estudo recente realizado pela TOTVS, renomada empresa de tecnologia, revelou que apenas 19% das empresas do agronegócio no Brasil apresentam maturidade no uso de tecnologia. A pesquisa, que abrangeu 350 entrevistas com proprietários e profissionais de alta gestão de empresas do setor, revelou dados preocupantes sobre a adoção de tecnologia no agro.
O resultado deste IPT mostra que muitas empresas do Agro já reconhecem a relevância do ERP e das tecnologias complementares para a gestão dos negócios. Existe sim um avanço em relação a outros segmentos da economia.
Ao mesmo tempo, observamos uma incerteza no que diz respeito aos próximos passos da digitalização, além de uma oportunidade de internalizar melhor os sistemas para alavancarem a produtividade e obterem melhores resultados da operação”, destaca Fabrício Orrigo, diretor de produtos de Agro da TOTVS.
O Índice de Produtividade Tecnológica (IPT) de Agro, uma métrica que avalia o grau de implementação de tecnologias na gestão da operação e vendas, teve uma média geral de 0,58 numa escala de 0 a 1. Isso indica um uso moderado de tecnologias, destacando a necessidade de um avanço mais significativo para otimizar as operações do agronegócio.
“Sistemas de gestão e produção estão entre as ferramentas que mais contribuem para transformar a forma como as empresas agrícolas operam, gerenciando recursos, otimizando processos e maximizando os resultados. Hoje já observamos uma boa adoção de certas tecnologias complementares, porém há muitas oportunidades para aumentar a adoção de outras ferramentas que podem potencializar muito a performance e rentabilidade dos negócios”, reforça o executivo.
A pesquisa considerou sete subsegmentos do agro, incluindo produção de sementes, comercialização, multicultura, pecuária, agroindústria, bioenergia e processamento e beneficiamento. Os resultados apontam para uma demanda urgente de investimentos em tecnologia em diversas áreas, a fim de impulsionar a eficiência operacional e a competitividade no mercado.
Além disso, o estudo se concentrou em empresas com faturamento acima de R$ 20 milhões, destacando que até mesmo organizações de maior porte no agronegócio enfrentam desafios significativos na adoção de tecnologias avançadas
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